Experiência de Marca

4 termos chave do marketing promocional em 2011

Consideramos que 2011 foi um ano de muito aprendizado e, por este motivo, trazemos aqui alguns pontos aprendidos nos principais eventos que o Promoview participou.

Esses tempos um cientista declarou que apenas 20% de tudo o que aprendemos diariamente é memorizado para a vida. Consideramos que 2011 foi um ano de muito aprendizado e, por este motivo, trazemos aqui alguns pontos aprendidos nos principais eventos que o Promoview participou.

Mobile – Este é um dos temas mais quentes do ano e que certamente será ainda mais frequente em 2012. Hoje nascem em média 490 mil pessoas por dia no mundo e, ao mesmo tempo, são ativados cerca de 550 mil celulares Android. O grande segredo e diferencial das ações promo é relacionar as dois pontos destes dados: a vida real com a vida digital acessível pelo smartphone.

O assunto já é tão dia a dia nas grandes campanhas que virou categoria com leões exclusivos em Cannes 2012. Mas, já em 2011, o Android foi um dos melhores exemplos que vimos da integração entre online e offline, no estande do Google na beira do mar, em Cannes. Relembre!

“Ter uma estratégia promo com abordagem digital, além de atingir o target com muito mais precisão, permite mensurar melhor os resultados”. Michael Andrade,  boarder da MAA (Marketing Agencies Association) no Brasil.

Conteúdo – Mas, de nada adianta ter uma bela estratégia mobile, se o conteúdo não estiver de acordo. Se mobile foi a tecnologia, conteúdo com certeza foi a estratégia das grandes ações promocionais. Nosso maior exemplo vem da Coca-Cola: na ordem do dia da equipe de marketing está criar ideias tão contagiantes que não possam ser controladas.

O trabalho da Coca-Cola é tão bem feito que novas histórias são contadas a todo o momento em torno do produto, em todos os pontos de contato com o consumidor. Este conceito de contar histórias, ou storytelling, é o que está por trás das grandes estratégias de marketing hoje em dia.

No Eurobest, conversamos com Richard Gorodecky, diretor executivo de Criação da Amsterdam WW e apaixonado por design e textos. Richard, que trabalha com a Heineken globalmente, destacou que mesmo em design os melhores exemplos de cases são aqueles que contam uma história. O criativo disse, ainda, ser inspirado pela tecnologia para repercutir estas histórias e multiplicá-las, por meio de outros contadores de histórias, que são os fãs e seguidores das redes sociais.

“A tecnologia cria espaços para a criatividade fluir.  Mas  são os seres humanos que dão sentido a ela,  pois  conversar é a melhor fonte de ideias para  qualquer  situação – seja um projeto criativo, seja um  local  para  jantar.”
Richard Gorodecky, Amsterdam WW.

Experiência – Em números, para o marketing promocional, podemos dizer que a estratégia e o conteúdo correspondem a 30/50% do trabalho completo. O restante chama-se experiência. Para medir o impacto inicial das ações de experiência não é preciso recorrer a cálculos complicados: se elas repercutiram, a marca falou a língua do target.

Que as marcas migraram de anúncios para experiências, todo mundo já sabe. Mas quanto, de fato, as ações estão tocando o coração do consumidor?

A Nike, por exemplo, reduziu em 55% seus investimentos em TV nos últimos dez anos. Por outro lado, apoia dez times nacionais, 200 clubes, mais de 500 atletas e publica anualmente cerca de dez mil peças de conteúdo. A diferença dela para outras marcas esportivas não está na estratégia de patrocínio, mas sim, na forma como conseguiu conectar com os consumidores. Na experiência que provoca a cada nova ativação online ou offline.

Meio ambiente – Até aqui talvez fosse possível deixar este assunto para o fim, ou para um briefing específico de responsabilidade social. Mas, daqui para a frente, não mais. Incorporar ações e comportamentos verdes nas atividades promocionais tende a ser cada vez mais cobrado pelos consumidores e pelos cidadãos.

Consciência ambiental não tem nada a ver com o porte de um negócio ou empresa, mas a preocupação com a natureza pode fazer diferença no resultado de uma ação de qualquer porte.

Este ano a Electrolux puxou o meio ambiente do briefing da estratégia de marketing para a criação de novos produtos, como vimos no case Vac From the Sea.

Em uma conversa com Charlotte Witte e Marcus Wenner, da Prime PR, agência responsável pela divulgação da ação, descobrimos que o sucesso foi tanto, que alguns exemplares dos aspiradores de pó feitos com plástico do oceano viajaram vários países, em road shows nos pontos de venda da marca.

primePR

A empresa também decidiu apostar firmemente nos futuros talentos, desenvolvendo um laboratório exclusivo para alunos de design industrial, o Electrolux Design Lab. Com as novas gerações cientes da sua responsabilidade ambiental, não resta para as marcas qualquer dúvida de que meio ambiente é um ponto obrigatório no briefing desde o início do planejamento.