Edmundo Monteiro de Almeida*
Nunca se escutou tanto a expressão – o tempo voa, – o tempo está mais curto, o ano passou tão rápido. Mais que uma realidade, é um fato.
A exigência empresarial, a dinâmica da vida pessoal e profissional, a pluralidade, a tecnologia, a globalização, são na realidade o novo combustível que determina a velocidade das mudanças.
A exemplo de outras atividades e ferramentas, o marketing de incentivo também está mudando, atingiu a maioridade, quer ser reconhecido, valorizado, quer o seu lugar no mundo corporativo, esta é a premissa da nova geração.
Diferentemente do passado, a nova geração é ruidosa, divertida, muito ambiciosa, detêm conhecimento, reconhece valores e tem compromissos sociais. Estamos falando de pessoas ou ferramentas? De ambos.
De um lado clientes com suas marcas, produtos e serviços, do outro lado, equipes, pessoas. Em comum, o compromisso de fazer a diferença. Juntos numa interatividade dinâmica, otimizando práticas, relacionamentos e comunicação, num processo simbiótico cujo alvo é a busca incessante da interatividade nos resultados e satisfação dos clientes.
Nesta nova etapa é fundamental entender os novos modelos mentais, eles também mudaram, são as novas gerações, exigentes, querem ser reconhecidos e surpreendidos.
Cabe a nós, empresas de marketing de incentivo, a tarefa, a responsabilidade de propor caminhos alternativos. Dar ao incentivo o reconhecimento do seu papel motivador. Resgatando emoções, resgatando valores, surpreendendo o mercado com soluções e ferramentas criativas,
Um desafio gratificante, racional, valorizando o passado e o presente, reconhecendo e resgatando tudo que realmente fez e faz a diferença, dos tempos áureos da brilhantina, dos seus ícones, à realidade virtual, à realidade global do hoje.
Sair do lugar comum, fazer a diferença num mundo carismático, questionador. Um mundo consumista, porém, preocupado com a preservação, generoso e egoísta, um mundo que valoriza os sentidos, os resultados, um mundo que fica.
Nesta nova temporalidade, a nova geração do incentivo, clientes e agências, têm em comum um grande compromisso ético. Não propor e recusar fórmulas mágicas de recompensa e motivação.
O compromisso de transformar, de valorizar e reconhecer o homem com dignidade, lembrando que, o que motiva de fato, são os desafios, tanto profissionais quanto pessoais e nem sempre as recompensas.
Dificilmente se motiva alguém que não compartilha dos mesmos valores ou interesses. Em absoluto, nada muda essa realidade, sem a busca de um significado, de uma realização, ou de um objetivo. Este é o grande alimento da motivação.
Mais importante que o valor da recompensa é o resultado da motivação, ele deixa de ser pontual e passa a ter um significado residual, perene.
Às empresas, cabe a responsabilidade do que chamamos Empowerment ou geração de um ciclo positivo, influenciando, assumindo riscos, energizando. Ao homem, assumir riscos, tomar decisões, ter coragem, ajudar a construir, a resolver dificuldades.
Não precisamos de muitos ingredientes, de grandes receitas, de grandes ações, ou projetos geniais, as grandes ideias sempre acontecem de uma forma simples, principalmente quando se dá espaço à inovação.
A formula é simples: realinhar cultura e valores, inovação e qualidade de vida, respeitando o reconhecimento, o desempenho dos profissionais talentosos. Sem esquecer que o sucesso de uma campanha está sempre amarrado à geração de resultados, qualitativos ou quantitativos, às responsabilidades pessoais de cada participante.
No novo incentivo, desafio implica conquista.
Valorização é fruto de resultados.
Responsabilidade envolve comprometimento.
Liderança é trabalho de equipe.
Interação é resolução, é compartilhamento de habilidades.
Incentivo é equipe, é talento.