De onda em onda, uma Tsunami parece atingir o mundo, e, mais uma vez, os interessados e desinteressados se opõem.
Tenho procurado me inteirar a respeito das coisas, lendo matérias científicas de gente isenta, profissional e sem interesse da mídia, especialmente.
Pois bem, a onda varia.
O epidemiologista Marcio Bittencourt analisou a pandemia, em especial a segunda onda, e tem boas, e más, notícias, para a agência Einsten. E eu compilei parte da entrevista.
O Dr. Marcio coloca o que é óbvio para quem não quer ver:
“Apesar das diferenças entre si, os vírus respiratórios têm um padrão recorrente de comportamento e as pandemias, também. Se avaliarmos as principais oito pandemias desse tipo desde 1700, vamos notar que pelo menos sete tiveram mais do que uma onda em alguma parte do mundo.”
Ou seja, toda, toda pandemia de gripe tem outras ondas, por isso, todo ano devemos nos reimunizar, tomando a nossa vacina de velhinho.
Por isso, o médico diz não ter surpresa alguma na segunda onda covidiana:
“Sim, dava para imaginar que teria uma segunda onda. É simplesmente fazer uma avaliação histórica pregressa de outras pandemias. Apesar das diferenças entre si, os vírus respiratórios têm um padrão recorrente de comportamento. Se avaliarmos as oito principais pandemias deste tipo desde 1700, vamos notar que pelo menos sete tiveram mais que uma onda em alguma parte do mundo. Isso aconteceu com a Gripe Russa (de 1889 a 1890), a Gripe Espanhola (entre 1918 e 1919), a Gripe Asiática (de 1957 a 1958), a Gripe de Hong Kong (em 1968 e 1969), e, mais recentemente, a Gripe Suína (em 2009). Vale destacar que as pandemias anteriores foram causadas pelo vírus influenza. Então, talvez nem todas as correlações ocorram da mesma forma.“
Ou seja, ainda não se pode garantir que haverá segunda onda no Brasil, muito menos alardear que ela será tão grave quanto a onda europeia, que ocorre em pleno inverno, época comum de transmissão de gripes por lá.
Não há, também, como afirmar que não teremos segundo onda, mas, se houver, serão as medidas tomadas que poderão amenizar ou permitir o agravamento dela.
Pois bem, temos mais uma razão para pensarmos bem na escolha dos novos prefeitos, que terão em mãos a responsabilidade de tomar tais medidas; isso porque, prevê-se que a nova onda, se acontecer, venha a partir de janeiro.
Ou seja, pode ser marola ou tsunami, mas, literalmente, a escolha do destino é nossa.
Escolha certo.
Ah, bom voto domingo.