Depois do surgimento da internet, quando pensamos em eventos, dados valem ouro. Se antes o organizador tinha apenas o nome, o telefone e o endereço dos participantes, hoje, o céu é o limite.
Nos dias atuais, com a inteligência de negócios, os formulários on-line são feitos em plataformas gratuitas, como o Google Forms e disponibilizados no Google Docs e ficam armazenados na cloud, podendo ser acessados de maneira simples e fácil.
Quando se fala em Big Data, significa discorrer sobre o grande volume de dados estruturados e não-estruturados que circulam a cada segundo.
Os estruturados possuem uma organização determinada, como por exemplo, uma ficha de inscrição com nome, idade, empresa e endereço. No outro, são englobados portais de notícias e redes sociais, que são importantíssimas em se tratando de inteligência de negócios.
Considera-se Big Data quando são levados em contra os chamados ‘5 Vs’: Volume de dados gerados por diversas fontes; Velocidade para analisar as informações em tempo hábil para tomar decisões; Variedade de fontes de dados estruturados e não-estruturados, Veracidade dos dados para convertê-los em resultados para a empresa e o Valor, pois as análises precisam estar de acordo com a proposta da empresa e gerar algum valor.
Nos dias atuais, o volume de dados que está sendo criado e armazenado no mundo inteiro é bem maior se comparado com épocas atrás. Isso significa dizer que existe um campo de trabalho extenso para o Big Data, afinal, cada vez mais as empresas querem conhecer o seu público-alvo, pois, com informações certas, as chances de alavancar um negócio são bem maiores.
No entanto, não se pode esquecer que para trabalhar com Big Data é necessário um profissional especialista no assunto. É ele quem irá criar um software específico para gerar algoritmos e análises estatísticas.
Para transformar dados em insights é preciso classificar e qualificar as informações para que elas se tornem acionáveis para o negócio da empresa. O profissional de Big Data que irá realizar a análise deve entender sobre o negócio e quais são as questões que ainda não foram respondidas por falta de dados e como encontrá-los é apenas uma das atividades no processo de descoberta.
Há muita informação disponível nos dias de hoje sobre indústrias, mercados e pessoas. É preciso que as organizações criem capacidade de ‘ouvir’ esses dados a fim de que seu conteúdo seja analisado e transformado em ações que impactem os processos decisórios que são: definição de temas, busca por conteúdos, construção das dinâmicas dos eventos, divulgação e venda de espaços e ingressos, entre outros.
Cloud Computing
O conceito de computação em nuvem ganhou força em meados de 2008, e, desde então, o sistema sofreu mudanças, evoluiu e se popularizou.
Para quem estava acostumado a manter arquivos e dados dos mais variados tipos instalados nos computadores e dispositivos, com a chegada da Cloud todos os documentos e imagens ficaram disponíveis na nuvem, isto é, na internet.
Empresas como o Google, Amazon e Microsoft oferecem o serviço de tecnologia que auxilia na inteligência de negócios. A cloud computing é uma maneira de enxergar a computação como serviço e não como ativos dentro da empresa. Com o uso dela, as empresas vão ganhar mais agilidade (foco no negócio e não em commodities de computação), escalabilidade e irão pagar apenas pelo que usam.
Mas, nem tudo são flores. É necessário ter alguns cuidados ao utilizar a cloud computing. No ambiente corporativo, existem dados que não podem ser divulgados, ficando restrito apenas a alguns funcionários autorizados.
Em função disso, a preocupação das empresas em relação à cloud diz respeito ao vazamento dos arquivos. A plataforma é segura, desde que algumas precauções sejam tomadas.
A primeira delas diz respeito à senha usada na cloud. Quanto mais complexa ela for, misturando letras com algarismos e números, mais forte será, ou seja, difícil de ser descoberta. Outro detalhe importante, é que a mesma deverá ser trocada com uma certa frequência o que dificultará a quebra de sigilo.
Outro cuidado a ser tomado diz respeito ao compartilhamento de arquivos. Ele deve ter regras claras. É natural a existência de vários níveis de usuários nos mais variados setores, porém, deve haver uma supervisão no acesso aos dados confidenciais.
Se o objetivo é uma segurança total, o ideal é utilizar uma nuvem privada, que tem os mesmos benefícios da pública, mas fica no ambiente da própria empresa, dentro dos sistemas de firewall e informática.
A nuvem no mercado de eventos
Quem trabalha no mercado de eventos sabe muito bem a correria que é para deixar tudo pronto na hora certa. Sendo assim, quanto mais agilidade na dinâmica diária, menores serão os problemas a serem resolvidos.
Nesse momento é que entra a tecnologia, mais precisamente, a cloud computing, que tem excelentes plataformas de software que auxiliam a organizar e conduzir os serviços.
Com a cloud computing as empresas estão conseguindo criar ativos e experiências digitais que enriquecem os eventos, desde a sua divulgação até recursos mais sofisticados, como sensores que captam movimentos, mandam os dados para a nuvem e permitem criar heat maps de quais locais do evento estão sendo mais visitados, o que poderá ser útil para uma análise posterior de erros e acertos.
A nuvem também permite a criação de novos servidores sob demanda para aumentar a capacidade de processamento dos websites, o que torna possível atender mais usuários simultaneamente, sem que ocorra a perda de qualidade de acesso.
Com as facilidades geradas pela cloud computing e Big Data na vida das empresas, elas acabaram sendo imprescindíveis em todos os segmentos, porém, no de eventos é onde mais tem se destacado.
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