A Americanas vai levar, a partir deste mês, a experiência da compra on-line em supermercados para centenas de milhares de moradores de favelas do Brasil.
Disponível para moradores de comunidades através de uma colaboração com o G10 Favelas e a Favela Brasil Xpress, a parceria pretende também incentivar o empreendedorismo local, conectando comércios das próprias comunidades ao mundo digital.
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No começo, esta modalidade será disponibilizada para moradores de Paraisópolis, que terão a oportunidade de realizar as compras dos itens pelo app ou site da Americanas e receber na porta de casa.
Esta nova etapa é um fortalecimento da Americanas na Favela, iniciativa da frente social da estratégia ESG da Americanas S.A. focada na inclusão, capacitação e empregabilidade de moradores de comunidades do Brasil.
Na opinião de Marco Zolet, diretor executivo das categorias de mercado e conveniência da Americanas S.A., incluir a opção de compras de itens de supermercado na estrutura do projeto significa proporcionar um benefício que se tornou essencial com os novos hábitos de consumo.
“A Americanas na Favela ilustra bem a nossa vontade de chegar onde o cliente está. E a categoria de mercado, que se tornou tão importante para a nossa plataforma de e-commerce, não poderia ficar fora dessa onda de inclusão. O primeiro supermercado conectado à plataforma está localizado em Paraisópolis, com objetivo de privilegiar o comércio local e abrindo oportunidade para o desenvolvimento dos empreendedores da região. Para nós, isso tudo é, na prática, somar o que o mundo tem de bom para melhorar a vida das pessoas”, detalha ele.
A operação da Americanas S.A. é realizada nas comunidades em colaboração com o G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social das 10 favelas mais ricas do Brasil, e a Favela Brasil Xpress, startup de logística que faz a última milha de entrega dos produtos usando mão de obra local, com entregadores que circulam com desenvoltura pelos becos e vielas das comunidades.
Aualmente, a Americanas na Favela está disponível na Rocinha e na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro; e nas favelas de Paraisópolis, Heliópolis, Capão Redondo, Cidade Júlia e Diadema, em São Paulo.
No decorrer de 1 ano do projeto, a Americanas na Favela percorreu cerca de 235 quilômetros. As entregas ecoeficientes foram feitas pelos mais de 150 entregadores cadastrados na plataforma.
A intenção é expandir a abrangência do programa para mais 50 comunidades até 2023, incluindo favelas fora do eixo Rio-São Paulo, como na região Nordeste. Entre os veículos usados diariamente estão bikes e tuk-tuks elétricos.
Com zero emissão de carbono, os modais usados fazem parte da frota ecoeficiente da Americanas., em linha com a meta da companhia de se tornar carbono neutro até 2025.
Em conjunto com a iniciativa das entregas, a Americanas abriu uma frente de formação profissional logo depois do começo da operação, com bolsas em cursos de capacitação e profissionalizantes em tecnologia, logística e outras áreas ligadas ao varejo para os moradores das comunidades onde atua.
Mais de 300 alunos já se formaram através da ação. Além das bolsas, a Americanas na Favela também fornece aos entregadores treinamentos para a capacitação na operação logística.
“A Americanas na Favela nos permite colocar em prática três dos cinco objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU priorizados pela Americanas S.A., como Promoção da qualidade na educação, crescimento econômico e emprego digo e decente e Redução das Desigualdades. É um celeiro de grandes oportunidades e a prova do gigante poder de transformação e de geração de impacto positivo que temos”, declara Bruna Sabóia, gerente de sustentabilidade da Americanas.
“Esta parceria oferece oportunidade de inserção do público morador da favela, que também quer consumir e aproveitar as oportunidades do mundo digital. Além disso, também vai dar acesso a pequenos mercados como o Brasileiríssimo, de maneira rápida com entrega diretamente na porta, dando mais chance de crescimento para empreendedorismo de favela”, conclui Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favela.