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Após Amazon e Facebook, Microsoft comunica a demissão de 10 mil trabalhadores

Microsoft já se pronunciou dizendo que, mesmo com os cortes, pode seguir realizando contratações de profissionais para algumas áreas consideradas estratégicas da companhia.

Em um comunicado interno, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirmou que a gigante da tecnologia deve cortar cerca de 10 mil trabalhadores neste ano. 

Os primeiros demitidos devem ser notificados já a partir do dia 18 de janeiro. A expectativa é de que a empresa conclua todos os desligamentos até março.

Satya disse que os demitidos receberão compensações “acima do mercado”, cobertura de saúde por seis meses, entre outras contribuições para amenizar o impacto da perda repentina do emprego. 

Além disso, a Microsoft já se pronunciou dizendo que, mesmo com os cortes, pode seguir realizando contratações de profissionais para algumas áreas consideradas estratégicas da companhia.

A empresa tem hoje cerca de 220 mil funcionários e o corte deste ano é cinco vezes maior do que o ocorrido em 2022. Ele também ficará marcado como uma dos maiores da história, atrás apenas dos 18.000 trabalhadores demitidos em 2014 e dos 12.500 demissões da Nokia, quando a finlandesa fazia parte da Microsoft.

No final do ano passado, o Facebook também anunciou os primeiros grandes cortes de pessoal desde que foi fundado, em 2004. Aproximadamente 11.000 funcionários foram afetados pelo corte. 

O CEO Mark Zuckerberg, assumiu a responsabilidade pelo momento difícil e resultados ruins apresentados, além de afirmar que a empresa operaria de forma mais eficiente com as demissões.

Outra gigante do mundo da tecnologia a anunciar cortes em massa foi a Amazon. Ao longo de 2023 a empresa deve se desfazer de cerca de 18.000 funcionários.