O esporte é um dos ativos mais interessantes para investimento de marketing das empresas, trazendo benefícios como: empatia com o público com atenção das pessoas durante a competição, interface com ídolos, paralelo com pilares específicos como: trabalho em equipe/vencer/superação, ambiente descontraído e a imprevisibilidade que torna o esporte um produto instigante e único.
Porém, destacamos que no ano de 2019, teremos surpresinhas interessantes para as marcas olharem para o setor esportivo com mais carinho e foco de investimento de suas verbas de comunicação, por intermédio de patrocínio de atletas, equipes, confederações, eventos e ativações. Listamos algumas:
- A Copa América vai ser no Brasil, entre junho e julho, trazendo 10 seleções sul-americanas + Japão + Catar, sendo disputada em 5 estádios espalhados pelo Brasil e sendo ótima oportunidade pós Copa da Rússia para ter novamente o interesse e motivação do torcedor para com o futebol nacional numa competição oficial; sem falar que acontece num período de férias escolares;
- O Brasil da Melhor Jogadora do Mundo por 6 vezes – Marta, ainda é amador quando se fala de futebol feminino, mas a modalidade vem ganhando cada vez mais adeptas. Hoje, tem 86 times pelo Brasil e mesmo não tendo visibilidade na mídia é mais uma ferramenta de empoderamento das mulheres que querem ter os mesmos direitos e jogar seu esporte de coração (já são mais de 30.000.000 meninas jogando futebol pelo mundo). Para dar uma força, a partir do próximo ano, a Conmebol impôs uma regra aos times su-lamericanos, onde clubes que não tiverem equipes femininas não poderão participar da Libertadores – um dos campeonatos mais almejados pelos times brasileiros. Já tem time montando equipe ou se associando a algum já existente. Aqui temos oportunidade para marcas se vincularem a times femininos de clubes famosos de forma mais barata e também engajada com a causa feminina e subliminar ganhando a simpatia do torcedor do time masculino. Quem não quer ter a nação corintiana, vascaína, atleticana, gremista, …..simpática com sua marca? Sem contar que ano que vem tem Copa do Mundo Feminina em Paris e teremos nossa equipe verde-amarela por lá;
- Um ano antes da Olimpíada de Tóquio, portanto, período de competições classificatórias para seleções e atletas e os já classificados necessitam participar de eventos como preparação e treinamento para os Jogos, portanto, matéria e conteúdo dos noticiários. Sem contar, que temos o fenômeno das novas modalidades que vão estar pela primeira vez em 2020: beisebol, escalada, caratê, surf e skate. E com esses dois últimos, existe uma simpatia e grande quantidade de praticantes no Brasil, bem como ótimos e promissores representantes na disputa por medalhas e todo um life style envolvido, trazendo uma oportunidade não só para marcas de nicho como outras que queiram investir nessa novidade que tende a trazer muito interesse da mídia e dos consumidores em geral. (Alguns dados do Brasil: temos 8,5milhões de praticantes de skate e 3 milhões de praticantes de surf, que movimentam R$ 7 bilhões ao ano com prancha, moda e acessórios). Ah, não se esqueçam, isso se aplica ao paradesporto também, onde o nosso país é bem ranqueado e traz as mesmas possibilidades, aliás, quem não quer ter atletas que traduzem mais superação do que estes. Assistam o vídeo:
- Ainda este ano teremos os Jogos PanAmericanos no Perú, julho/agosto onde várias modalidades tentam vagas para Tóquio ou utilizam a competição para treinar, então mais uma oportunidade de visibilidade e cobertura das TVs e jornais;
- Independente de você ser #elenão ou #elesim, em 2019 #eleserá presidente e junto com isso existe uma grande expectativa dos direcionamentos dado pelo novo eleito e sua equipe nas áreas da economia, saúde, segurança, trabalho, ….e dos esportes também. Ainda não se sabe com certeza o que ocorrerá com o Ministério do Esporte, mas existem rumores de que seja colocado junto com a pasta da Educação e Cultura, isso acontecendo ou não, o que se sabe é que o percentual destinado ao segmento esportivo será menor (como já vem acontecendo no governo atual) até porque as prioridades são outras e o tema desportivo nunca fez parte da plataforma do candidato. E porque esse preâmbulo todo? Para dizer que projetos incentivados devem ter menos investimentos, ou se tiverem, devem priorizar projetos de lazer ou iniciação esportiva e não os de performance, fazendo com que projetos de performance tendem a procurar mais as empresas sem o incentivo fiscal, portanto o critério de escolha pode ter um menor custo e com mais possibilidade de construção a 4 mãos, mais personalizado entre entidades esportivas & marca. Então, não espera janeiro para fazer o planejamento e começa a correr já, porque foi dada a largada e quem perceber isso primeiro, terá mais chance de ser campeão!!!