Você sabia que as pessoas confiam mais nas empresas do que em jornalistas (51%), líderes religiosos (42%) ou Governo (33%)?
Os resultados da pesquisa Edelman Trust Barometer 2020 mostram que as empresas estão entre as instituições mais confiáveis que existem, não importa se familiares (71%), privadas (68%) ou públicas (65%), e eu confesso que fiquei feliz com esse resultado.
Por esse e outros tantos motivos, acredito cada dia mais que o mundo corporativo tem um papel muito importante para a transformação e a evolução da sociedade.
Desta forma, enxergo que as empresas têm o dever de fazer parte da solução das vacinas e de tantas outras iniciativas que transformam para melhor a nossa sociedade.
Claro-que, em um mundo tão diverso, no qual há um esforço para reescrever a história da inclusão por meio de ações afirmativas em prol da equidade de oportunidades para todas as pessoas, as empresas precisam agora colaborar com a operação de imunização contra o Covid-19.
Elas podem e devem contribuir acelerando o processo com recursos econômicos e estruturas logísticas. Devem informar e esclarecer os benefícios da vacina para o máximo de pessoas: Seus colaboradores, seus familiares e toda a cadeia produtiva que as cerca; empregar todo o esforço coletivo para que a maior parte da população seja vacinada o mais rápido possível, e, assim, restabelecer a liberdade de ir e vir, um retorno seguro ao convívio social e ao trabalho, para todas as pessoas.
A corrida pela imunização precisa ser pensada de forma global com ações regionais, inclusive porque, se as pessoas forem imunizadas e suas famílias não, o risco permanece.
Eu sou muito fã das vacinas. Vou tomar a vacina contra o Covid-19 assim que estiver disponível e chegar a minha vez. Sou, na verdade, um entusiasta de qualquer vacina.
Fico fascinado com a possibilidade de extinguir o mal a partir de simples gotinhas ou de uma picada de agulha. E você, em que acredita?
Só em termos de doenças, com as vacinas já conseguimos eliminar ou reduzir cerca de 25 doenças fatais, como poliomielite, tétano, rubéola, sarampo, febre amarela e hepatite B, entre outras, porque também houve campanhas sérias, amplas e apoiadas por todos.
Por isso é que comemoro: “Seja muito bem-vinda, vacina contra o Covid-19! Obrigado a toda a comunidade de cientistas envolvida em mais este esforço bem-sucedido da ciência”.
Essa é a prova real e o reconhecimento de todo o trabalho de especialistas, dos profissionais que estão no lugar certo, fazendo a coisa certa.
Um grande presente a todos nós, que podemos ter o conforto de apenas estender o braço para sermos agraciados com tamanho bem.
Agora, imagine se tivéssemos o poder de criar vacinas para tantos outros males que atingem as pessoas todos os dias?
Uma vacina que tivesse o poder de estancar a fome com uma simples gotinha, combater o preconceito a partir de uma picada relâmpago, proteger as pessoas do bullying e do assédio que causam tanta dor?
Uma vacina que eliminasse o racismo, o machismo, a violência doméstica, males ainda tão comuns no Brasil, a vitimar mulheres e crianças.
Muito sonho, né? Tá bom, já me contento em priorizar vacinas mais simples, que que nos tragam boas doses de respeito e ética.
Se você que ainda não se convenceu em fazer parte da solução, ou lhe faltam razões para se vacinar e influenciar positivamente as pessoas próximas, faça o jogo do contrário: Por que não se vacinar? O risco é praticamente zero.
Você evita contaminar outras pessoas, inclusive aquelas amadas com quem convive. Reduzirá significativamente suas chances de ficar doente, e, se ficar, há poucas chances de precisar ir ao hospital. Suas escolhas neste momento podem salvar vidas. Vamos juntos?