Com o objetivo de apoiar o combate à violência doméstica, a ONG Instituto AzMina lança, em parceria com o Twitter, uma assistente virtual de atendimento chamada de Penha – em referência à Lei Maria da Penha, que completa 15 anos no próximo dia 7.
A proposta da nova ferramenta é contribuir com a identificação de sinais de relações abusivas e orientar sobre como interromper uma situação de violência de forma segura.
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Para receber atendimento sigiloso, a pessoa deve enviar uma Mensagem Direta (DM) para o perfil @revistaazmina no Twitter.
Para-desenvolver as interações do serviço automatizado, o Instituto AzMina analisou centenas de atendimentos realizados nos últimos cinco anos.
“As plataformas digitais são um espaço fundamental para a conscientização acerca da violência doméstica. Nos últimos anos, vimos crescer a confiança de mulheres no uso de aplicativos para o registro de denúncias de assédio e violências. Na conversa com a Penha, a mulher vai saber mais sobre relacionamento abusivo, aprender como ajudar outra mulher nessa situação e receber orientações importantes de serviços gratuitos próximos a ela.”, detalha Marília Moreira, gerente de projetos do Instituto AzMina.
“No contexto da pandemia, em que notamos o agravamento dos indicadores da violência de gênero, o acesso a informações e serviços on-line é fundamental. A parceria surge neste sentido, e reforça o compromisso que temos com o caráter cívico e de promoção de direitos humanos do Twitter.”, ressalta Fernando Gallo, gerente de Políticas Públicas do Twitter no Brasil.
Na quinta-feira (5), às 19h, a ONG irá realizar o debate “Conecta Penha: #ChameAPenha”, com a participação de Amelinha Teles (Promotoras Legais Populares – PLPs), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil), Regina Célia A. S. Barbosa (Instituto Maria da Penha), Marília Moreira (PenhaS) e Natália Neris (Twitter Brasil), com moderação de Mariana Kotscho (Portal Papo de Mãe).
Foto: Divulgação.