A Bienal Internacional de Curitiba completa 20 anos de atuação priorizando a arte que vai para as ruas, com ações que não se restringem aos museus e galerias de arte, mas que ganham o espaço urbano.
Com patrocínio do Itaú-Unibanco e apoio do Itaú cultural, tem curadoria geral dos críticos de arte Teixeira Coelho (Masp) e Ticio Escobar (Bienal de Valencia), e acontece na Capital paranaense entre os dias 31/08 e 01/12 com obras de artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade.
“O único critério para a seleção das obras é o da qualidade e pertinência: elas devem impor-se pela qualidade e serem capazes de apontar para algumas das inúmeras questões da arte contemporânea”, dizem os curadores gerais ao explicar por que optaram por deixar de lado a prática de se escolher um tema e um título para as bienais.
Foram selecionados 150 artistas sob curadoria de Coelho e Escobar, Stephanie Dahn Batista (coordenação curatorial), Adriana Almada (adjunta), Tereza de Arruda (associada), Maria Amélia Bulhões, Fernando Ribeiro e Ricardo Corona (convidados).
Pensando na formação de novos profissionais, a Bienal instituiu o Prêmio Jovens Curadores, nesta edição foram selecionados Angelo Luz, Debora Santiago, Kamilla Nunes e Renan Araujo.
Dentre os artistas, figuram os nomes Ai Weiwei (China), Ann-Sofi Sidén (Suécia), Antoni Abad (Espanha), Luis Felipe Noé (Argentina), Katharina Grosse (Alemanha), Martine Viale (Canadá), Peter Kubelka (Áustria), Regina Silveira (Brasil) e William Kentridge (África do Sul).
Nesta edição, a arte urbana e as performances artísticas ganham atenção especial, pois, além de estarem cada vez mais fortes e presentes no cenário internacional, oferecem um contato direto e imediato com a comunidade.
Não fosse o bastante, as obras de rua ainda ajudam a cumprir o papel de deixar heranças mais duradouras, ampliando sua ação para além do período de exposições. Literatura e web arte recebem também grande espaço no evento.
“A Bienal é uma excelente oportunidade para se ter contato com o que há de mais contemporâneo no mundo da arte. Ao observar as obras, acompanhar as performances, visitar um museu, é possível cruzar fronteiras geográficas e expandir o repertório cultural.”, afirma o diretor-geral da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira.
A programação completa da Bienal está disponível do site do evento.