A Casa Mar, um projeto da MAP Brasil em parceria com a Bohemia Puro Malte, é um espaço de pluralidade, conexão, protagonismo negro e LGBTQI+ que chega a Salvador, a partir deste mês de fevereiro, e traz o conceito de hub de cultura, influência e tecnologias criativas para um casarão que fica localizado no tradicional Largo de Santana, no bairro do Rio Vermelho.
O lançamento será com o Circuito MAR, que conta com apresentação de Val Benvindo, direção de Mariana Jaspe, Dan Ferreira e uma programação diversa e que traz artistas já conhecidos do público baiano para apresentações únicas no Carnaval.
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Com o cancelamento da folia por conta da pandemia de Covid-19, o Circuito MAR promete manter a alegria do público que poderá curtir de casa.
Além de ser um suporte para artistas e profissionais do Carnaval que estão impossibilitados de exercer suas atividades no momento.
O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil, conhecido por sua tradicional saída no sábado de Carnaval, será a primeira atração do Circuito Mar e não deixará o dia tão importante passar em branco.
A Batekoo, movimento cultural de afirmação da negritude por meio da música, da dança e moda, fará uma participação no show, que traz sucessos já conhecidos do público.
“Ficamos muito felizes com o convite, principalmente por esta ser a nossa única apresentação durante esse carnaval tão diferente.”, afirma Iracema Killiane, vocalista do bloco.
Já no domingo, dia do tapete branco passar pela Avenida, o Circuito Mar receberá os Filhos de Gandhy, com repertório que mescla cânticos de candomblé e clássicos da MPB.
Logo depois é a vez do cantor e compositor Gerônimo convidar dois grandes nomes da nova geração da música baiana: Larissa Luz e Nara Couto, fechando a grade de atrações. “Não vamos desistir nunca, a cultura do Brasil é o nosso carnaval.”, afirma o compositor de “É D’Oxum”.
O Circuito MAR vai ainda promover a única ação de sustentabilidade e inclusão socioeconômica para cooperativas de reciclagem neste período, através da realização de um circuito para coleta de embalagens em locais de grande geração, como bares e restaurantes.
“A ação dá continuidade ao trabalho que realizamos junto com a MAP, One Stop e as cooperativas no carnaval 2020, quando coletamos 162 toneladas de materiais recicláveis e promovemos a geração de R$ 1 milhão em renda.”, explica Saville Alves, sócia da Solos, correalizadora da iniciativa sustentável.
O projeto vai também doar resíduos têxteis para que costureiras, que chegam a ter 30% da renda familiar anual dependente do trabalho no Carnaval, confeccionem bonecas, que serão entregues a crianças de creches e comunidades de Salvador.
Foto: Divulgação.