O clima descontraído e de liberdade dos apaixonados por motos dominou o Riocentro, no Rio de Janeiro, nos quatro dias do 7° Salão Moto Brasil, que terminou no domingo, dia 29/01. Acomodado em um pavilhão maior que o da edição anterior, melhor estruturado e distribuído, o Salão ficou mais “confortável”. Os 92.348 visitantes – vindos de diversas vários lugares do Brasil, como Brasília, Espírito Santo, Pernambuco, Goiânia, Paraíba, Campo Grande, Minas Gerias e São Paulo – encontraram entretenimento, negócios, educação e turismo.
Em meio a muita diversão, os negócios tiveram lugar de destaque. A novidade desse ano foi a 1ª Feira de Negócios – um evento dentro do evento com foco em motopeças – destinado a convidados VIP´s para fomentar o B2B. De um lado, expositores (fabricantes, importadores, distribuidores de motopeças e acessórios) e de outro, importantes clientes (melhores atacadistas, distribuidores, grandes lojistas e representantes de vendas). “Unimos quem quer vender com quem quer comprar. E o resultado foi muito bom”, conta Gustavo Lorenzo, da organização do Salão Moto Brasil, já fixado no calendário do motociclista brasileiro.
As empresas que participaram foram Awa Motos, Cinborg Pneus, Dagostin fabricação de peças para motocicletas, Dem Tec, Fábrica Nacional de Amortecedores, Filtran – Filtro Andorinha, Firebreq, Fischer pastilhas e freios especiais, G & B Autopeças, Givi do Brasil, GVS Sport Nordeste, Indústria de Acumuladores e Componentes Motocíclisticos Erbs, Indústria de baterias Raiom, Laquila peças, Nacional motopecas Pioneira, Plasmoto, Pro Tork, Provision, Sportive, Valplas, Vazlog, Vedox, Veran, Viper, Vulcan.Bor e WLS pneumáticos & moto-partes.
Com acesso ao público em geral, que encheu os olhos com as motos, os estandes de grandes marcas como BMW (Autokraft), BRP (Quadricenter), Moto Rio DAFRA KTM, Rio Harley-Davidson, Honda, Indian Motorcycle Rio, Kawasaki (Moto Flecha), Ego Motos Suzuki, Rio Triumph e Yamaha (Trinca Motos) venderam juntas quase 40 motos novas e usadas durante o evento.
Considerando a Feira de Negócios, as vendas de motos e as empresas que comercializaram roupas, acessórios e outros produtos relacionados a duas rodas, como Pirelli e Porto Seguro, houve um número expressivo em vendas. “Os dados parciais já são significativos, mas não param por aí; muitos negócios são iniciados no salão e terminam fora dele”, diz Lorenzo. “O importante é que iremos conseguir movimentar o mercado de motos por pelo menos 3 meses e isso é essencial para o setor”. Mercado e suas vertentes existem: somente o Rio de Janeiro tem uma frota circulante com mais de 900.000 motocicletas, de acordo com o Detran/RJ.