Em meio a polêmicas, o Brasil ganhou destaque na Feira do Livro de Frankfurt, evento realizado há mais de 60 anos na Alemanha, que aconteceu de 09 a 13/10. O País, que levou cerca de 70 autores às terras germânicas, foi o convidado de honra desta edição e apresentou a multiplicidade de vozes da produção nacional literária e cultural.
A cerimônia contou com a participação de autoridades brasileiras, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e a ministra da Cultura, Marta Suplicy. Entre os escritores que representaram o País, estiveram presentes a presidente da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado, e o mineiro Luiz Ruffato.
A polêmica em torno da presença brasileira no evento se deu pelo cancelamento repentino da participação de Paulo Coelho que criticou, ainda, a lista com muitos nomes desconhecidos. E as declarações de outro Paulo, o Lins, que afirmou ser o único negro da comitiva oficial de autores brasileiros, acentuou o imbróglio.
A atuação brasileira na Feira do Livro de Frankfurt teve três frentes prioritárias. O Pavilhão Brasileiro abrigou a programação literária, com a comitiva oficial de escritores.
O Estande Coletivo de Editoras teve a presença de cerca de 150 editoras e foi um espaço para mesas de negócios, além de palestras e debates ligados ao mercado editorial. Outras formas de arte, como artes visuais, música, dança e teatro, tiveram destaque na “Programação Cultural Paralela”, realizada em museus e espaços culturais da cidade.