A Bulgari, reconhecida no mundo inteiro como Mestre das Gemas Coloridas, graças ao seu artesanato primoroso, design visionário e combinação audaciosa de cores, traz, pela primeira vez ao Brasil, uma seleção de peças de Alta Joalheria de seu arquivo histórico. As joias da coleção Heritage, originais das décadas de 60 e 70, chegaram a São Paulo para uma exposição inédita que celebra a inauguração da maior Flagship da Maison italiana em toda a América Latina.
Essas peças históricas únicas, de design muito semelhante a aqueles adorados pelas famílias brasileiras, representam a sólida relação entre a Bulgari e a cultura brasileira. A exposição está acontecendo na nova Flagship Bulgari, localizada no piso térreo do shopping Cidade Jardim, de 5 de dezembro a 30 de janeiro de 2024.
A exibição também conta com registros, desde a década de 60, que ilustram esta conexão histórica das criações com a cultura e a sociedade brasileiras. Por meio de uma extensa pesquisa, o departamento de Heritage da Bulgari reuniu uma seleção de imagens de personalidades, como Carmen Mayrink Veiga e outras socialites latino-americanas vestindo peças coloridas e audaciosas que personificam a essência da Maison.
Entre as joias excepcionais que chegam ao Brasil está um poderoso conjunto de colar e brincos em uma composição floral estonteante de gemas coloridas como esmeraldas, rubis, safiras e diamantes, sobre um design intrincado em ouro e platina. Comunicando o melhor do conceito italiano Dolce Vita de beleza, prazer e luxo, a joia adquirida pelo casal Carmen e Antonio Mayrink Veiga nos anos setenta é original de 1967.
O período entre 1950-1960 é caracterizado na moda e na Alta Joalheria como uma Revolução Colorida. As combinações de tons se tornaram foco de criações cada vez mais ousadas ao longo dos anos – indo do verde justaposto ao azul, ou mesmo vermelho também em combinação com verde e azul. Em meados da década de 1960, tons de violeta, turquesa e verde também passam a ser incorporados em criações desejáveis e contemporâneas. Ao mesmo tempo, a famosa lapidação cabochão também se tornou característica deste período, para realçar as cores – conforme visto nas safiras, rubis e esmeraldas deste conjunto.
A Bulgari enriquece a exposição com um conjunto colorido de brincos e broche, original de 1963, e um colar, de 1972, em ouro adornado com calcedônia e detalhes em ônix, além de rubis, esmeraldas, safiras e diamantes. O broche foi usado pela Princesa Soraya Esfandiari Bakhtiari no filme italiano “As Três Faces de uma Mulher”, de 1965 – fato que ilustra como alguns dos designs favoritos dos brasileiros foram adotados com êxito internacionalmente.
Outra peça de destaque dentro da exposição é o sautoir de 1972 feito em ouro com madrepérola, lápis-lazúli e diamantes. Acompanhando de um bracelete, seu design tem inspiração arquitetônica no movimento artístico Pop Art da década de 70. Extremamente versátil, a peça foi desenvolvida para ser conversível e permitir múltiplas formas de uso, com seu pendente podendo ser transformado em broche e sua corrente podendo ser dividida em três seções – formando três pulseiras ou mesmo para compor uma pulseira e um colar mais curto.
Completando a exposição está uma peça histórica da célebre coleção Monete em ouros amarelo, branco e rosa, adornada com diamantes e raras moedas de prata representando antigos reis da Grã-Bretanha. A Bulgari adotou moedas antigas para adornar objetos preciosos já na década de 1930, mas a partir de meados da década de 1960 passou a montá-los em joias com design bastante moderno, justapondo presente e passado. O Sr. Nicola Bulgari, um ávido colecionador de moedas antigas desde a infância, foi o pioneiro nesta nova e inovadora interpretação de moedas, buscadas se integradas a designs de joias como se fossem pedras raras.
Com esta criatividade visionária, a Bulgari revisitou uma tradição vinda da Roma antiga, quando os imperadores exaltavam poder e prestígio usando enfeites com moedas ilustradas com suas imagens. As moedas, preservadas em seu estado natural, mantêm todas as irregularidades correspondentes com o passar do tempo, contrastando com os acabamentos em ouro polido e diamante. No verso de cada moeda consta a época e o nome do exemplar, o que contribui ao seu valor histórico. Desde a sua introdução, as criações Monete da Bulgari se tornaram um sucesso incônico com uma ampla clientela de celebridades como Elizabeth Taylor, Andy Warhol, Grace Kelly, Jane Fonda, Barbara Sinatra, Jodie Foster e muitos outros. A preservação do patrimônio romano, aliada à inovação, também encantou colecionadores de joias latino-americanos, entre eles a baronesa Sandra di Portanova.
Numa ode à harmoniosa justaposição entre tradição, legado e inovação que representam a Maison, uma seleção de criações Serpenti, como relógios ocultos, colares e cintos – serão apresentadas na exposição por meio de vitrines especiais equipadas com tecnologia de hologramas ultrarrealistas. Estas criações excepcionais fazem parte da história da Alta Joalheria da Bulgari e reforçam um dos seus ícones globais de design, a coleção Serpenti.
Apresentadas pela primeira vez há 75 anos como belos relógios-joias – e ao longo dos anos, reinterpretadas em joias, artigos de couro e outros produtos – as peças demonstram como, mesmo em constante evolução e transformação, as criações da Serpenti permanecem desejadas e contemporâneas.
Foto: Divulgação