Em comunicado ao mercado, a Caixa anunciou esta semana o início de uma consulta pública digital para definição do termo de referência que irá compor o edital de licitação para contratação de agência de marketing promocional.
O comunicado é assinado por Simone Soares Dias, gerente-executiva da Superintendência de Promoções e Eventos. Esta publicação sinaliza para as próximas semanas a abertura do processo de licitação, cuja verba é estimada em R$ 150 milhões para cinco anos de contrato.
Eu acessei o documento e minha avaliação é positiva, especialmente pela questão da remuneração pelo aspecto técnico, uma bandeira do nosso setor que há anos vem sendo defendida junto à Secom. Um aspecto que me preocupou – apesar de constituir um considerável aumento na remuneração – é no que diz respeito à boa execução do planejamento e inteligência, que pode virar um grande problema no dia a dia, dado o dinamismo da atividade.
Um ponto polêmico não fica claro no termo apresentado: o pagamento ou ressarcimento de despesas por nota de débito. O formato continua sendo praticado pelo Banco e onera significativamente a questão tributária, além de colocar em relativo risco as agências por não estar dentro da legislação vigente. Procurei a Caixa, mas ninguém quis se pronunciar.
Ao meu ver, a consulta procura, entre outros aspectos, aprimorar o desenvolvimento das ativações da marca mas também minimizar ações que tornam mais lento o processo como a tentativa de impugnação e os recursos sobre as notas recebidas.
O prazo final para apresentação de sugestões encerra à zero hora do dia 9 de abril. A previsão para abertura do processo é meados de maio e creio que a divulgação do resultado deverá ser no mês de agosto.
Se você quiser mais informações pode fazer contato pelo e-mail [email protected] ou pelos fones (61) 3206 6553 /3206 4875.
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