Após nenhuma empresa ter manifestado interesse no edital, administração tenta novamente garantir execução e patrocínio da festa.
No dia do aniversário da cidade de São Paulo, 25 de janeiro, o Diário Oficial trouxe a informação de que a Prefeitura reabriu o edital para tentar selecionar uma empresa responsável pela operacionalização e captação dos patrocínios do Carnaval de Rua da cidade.
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Três dias antes, a Secretaria Municipal das Subprefeituras havia declarado a licitação como deserta, quando, na sessão marcada para a apresentação das propostas interessadas, nenhuma empresa compareceu.
Nesses casos, o órgão municipal pode reabrir a licitação, alterando ou não itens presentes nas regras do certame.
O novo edital apresenta uma mudança em relação ao anterior. O investimento solicitado à empresa interessa em patrocinar, que antes era de R$ 19,5 milhões, foi modificado para R$ 15 milhões.
O primeiro edital foi lançado em 20 de dezembro de 2018 e tinha a proposta de selecionar empresas interessadas na operacionalização integral e patrocínio do Carnaval de Rua da capital paulista.
Entre as atribuições da empresa contratada estão a operacionalização dos desfiles de 624 blocos de rua cadastrados para o Carnaval 2019, o que inclui a prestação de serviços de emergências médicas para os foliões, um plano de trabalho para os cerca de dez mil ambulantes que deverão participar da festa comercializando comidas e bebidas, além da instalação e manutenção de banheiros químicos.
Nessa reabertura, a Prefeitura marcou o pregão presencial para 6 de fevereiro, às 10h, na sede do governo municipal. A seleção das empresas adotará o critério da maior oferta (maior preço), de acordo com o edital.
Nos últimos dois anos, a Dream Factory foi a agência vencedora da licitação promovida pela Prefeitura de São Paulo para a operacionalização do Carnaval de Rua. Em 2018, a empresa investiu cerca de R$ 15 milhões para a execução do Carnaval na Capital paulista, em parceria com a Ambev.
No ano anterior, em 2017, o Ministério Público Estadual (MPE) moveu uma ação contra a Prefeitura de São Paulo por improbidade administrativa.
O motivo do processo seria o favorecimento da agência Dream Factory no processo que selecionou a empresa responsável pela realização do Carnaval de Rua da cidade de São Paulo, naquele ano.
Como resposta, a Dream Factory disse que cumpriu integralmente os termos do chamamento público e que, desde o início, havia apresentado a proposta de maior valor.