Jack Dorsey, CEO do Twitter, anunciou que vai doar US$ 1 bilhão de sua participação na Square, empresa de serviços financeiros que ele cofundou, para colaborar com o fundo de ajuda humanitária no combate ao Coronavírus.
“Depois que desarmarmos essa pandemia, o foco da doação mudará para a saúde, educação de meninas e renda básica universal.”, afirmou Dorsey no dia 7 de abril, em uma mensagem postada no Twitter. Segundo ele, o valor representa 28% de seu patrimônio.
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Dorsey, que também é cofundador do Twitter, tem um patrimônio líquido de cerca de US$ 3,9 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.
Enquanto outros bilionários anunciaram doações significativas para o combate à pandemia e a instabilidade econômica prevista, a promessa do CEO do Twitter é, sem dúvidas, a maior contribuição.
Jeff Bezos, da Amazon, a pessoa mais rica do mundo, doará US$ 100 milhões para a Instituição Feeding America. Michael e Susan Dell comprometeram outros US$ 100 milhões em esforços de ajuda humanitária.
Já a Fundação Bill & Melinda Gates anunciou que vai contribuir com uma quantia semelhante para desenvolver uma vacina e pagar pelos esforços de detecção, isolamento e tratamento de pacientes.
Steve Schwarzman, CEO do Blackstone Group, disse em entrevista à Bloomberg TV que a pandemia vai reduzir cerca de US$ 5 trilhões do PIB norte-americano. A taxa de desemprego do País subiu 4,4%, a maior desde 2017, e deve aumentar nos próximos meses.
Não é a primeira vez que Dorsey anuncia uma grande doação. Em 2015, logo após o Twitter demitir cerca de 8% de seus funcionários, ele anunciou que iria doar quase US$ 200 milhões em ações da plataforma ao conjunto de subsídios dos funcionários. O montante representava cerca de um terço de sua participação total na empresa.
“Prefiro ter uma parte menor de algo grande do que uma parte maior de algo pequeno. Estou confiante de que podemos tornar o Twitter grande!”, tuitou o executivo, na época.