Depois de décadas abrilhantando o circo da Fórmula 1 pelo mundo afora, de passarem por rigorosos testes de seleção, de treinamentos exaustivos, de um trabalho árduo, infelizmente chega ao fim o reinado das Grid Girls.
A decisão foi tomada na tarde de ontem (1º/02), pelos novos donos da F1 que decidiram abolir a tradição que acompanhava a categoria. Segundo Sean Bratches, diretor de Marketing da Fórmula 1: "Essa prática não faz parte dos valores da Liberty Media, além de ser questionável com as normas sociais modernas."
A medida, que servirá para todos os eventos satélites que ocorrem durante os GPs, passa a valer já no GP da Austrália, o primeiro de 2018. De acordo com a determinação, o desfile das mulheres antes das provas não condiz com os valores e a imagem que a Liberty quer passar aos fãs da categoria desde que assumiu o comando da Fórmula 1 em 2017.
Esse veto é apenas uma das diversas mudanças que a Liberty estuda implementar na Fórmula 1. A troca do logo, a imposição de novas regras nos motores dos carros e a aproximação com o público são algumas das principais prioridades da nova “dona” da categoria.
Bernie Ecclestone, ex dirigente máximo da F1, lamentou a decisão do grupo Liberty Media em extinguir a função das Grid Girls na categoria já a partir da temporada de 2018. Em comunicado, o atual diretor-comercial da F1, Sean Bratches, justificou a decisão por “Não acreditar que a prática seja apropriada ou relevante para a categoria e para os fãs ao redor do mundo.” Ecclestone, no entanto, não gostou da mudança. “Essas garotas eram parte do show. Os fãs adoram o glamour.”, disse o ex dirigente, em entrevista ao jornal inglês The Sun.
Enquanto algumas mulheres fãs do automobilismo comemoraram a decisão, ex Grid Girls usaram as redes sociais para criticar a decisão da Liberty Media. O alvo principal delas? Os grupos feministas. Para elas, ser grid girls era uma profissão como outra qualquer. Não estavam lá apenas "por bonito", trabalhavam de forma séria e honesta.
Essa polêmica ainda vai longe! E você, é contra ou a favor da decisão da Liberty Media? Dê a sua opinião!