Experiência de Marca

Chega de máscaras!

E lá vou eu com meus títulos que tudo têm a ver, mas não necessariamente com o que a gente lê e imagina deles.

E lá vou eu com meus títulos que tudo têm a ver, mas não necessariamente com o que a gente lê e imagina deles. O Carnaval se foi e com ele, esperamos, as máscaras também. Sem essa de que o ano começou agora no Brasil, porque isso é papo de desocupado ou de quem não tem trabalho pra fazer porque não correu atrás. Nós tivemos trabalho sim senhor.

O ano começa quando começa, assim como o trabalho. Não há data específica, nem se pode ficar enraizando ideias de que só se trabalha na época tal. Isso fica nas pessoas como verdade. Mentiras invadem fácil a mente de quem não quer nada mesmo. Essa ideia pode até servir para algumas profissões, mas para a nossa não!

Vivemos e trabalhamos, muito mais até quando as pessoas estão se divertindo, reunidas, afinal, shows, eventos, ações, Carnaval, Réveillon e Natal são oportunidades enormes de trabalho. Então o que imaginar de quem, no nosso mercado, diz que o ano só começa agora?

Vamos deixar as máscaras de ociosos de lado, mostrar a cara mesmo. Mas, por favor, precisamos mesmo tomar vergonha na cara (sem máscaras) e assumir nossos erros. Os acidentes acontecem porque alguém errou, claro, e atribuir culpa às pessoas simplesmente não resolve.

Errar é humano, é certo, mas perseverar no erro é colocar a máscara de burro. Erra quem se submete ao cliente que, irresponsavelmente, faz concorrência falsa e antiética com mais de três agências (quatro vá lá, mas pague.), só decide montar o evento quando todos os prazos seguros deixaram de existir, reduz os custos do projeto para agradar acionistas com um lucro falso.

Por isso, também erra quem aceita isso e reduz a qualidade de seus fornecedores, contratando qualquer um, coloca gente desqualificada para fazer o que só quem está preparado pode, contrata produtores de primeira viagem pra economizar, não faz testes preliminares de montagem, não se preocupa com normas mínimas de segurança e tenta ganhar dinheiro às custas de novas economias perigosas.

Erra quem contrata agências sem sede, neófitas no mercado para fazer um trabalho grande onde expertise é fundamental, erra quem faz de seu marketing refém de custos deixando a marca exposta aos vexames decorrentes do ato. Não pode fazer o evento, não tem grana, não faz, e ponto! Pode fazer, ok. Faz a um preço justo e coerente, exequível!

É fácil ver isso, como, por exemplo, quando numa concorrência de grande empresa estatal brasileira, de preço, claro, entre os oito participantes (quatro declinaram), sete oscilam entre budgets de 30 e 42 mil, mas ganha uma empresa???? Com fantásticos quatro mil. Onde foi que ela orçou? Ela orçou? Ou os outros sete são ladrões ou fizeram o correto segundo briefing, não? E não é que eles deram o job pra essa empresa??? (dentre todas, a que tinha o nome menos conhecido.). Não vão fazer o que se pediu, é claro! E quem vai pagar por isso? Nós? Você? Alguém vai. Espero que não seja com a vida.

Tirem as máscaras os que se sentirem com ela, pô! Enfrentem de cara aberta as verdades que não querem calar. Tem muita coisa errada na maneira de se lidar com as concorrências e licitações e com um monte de coisas, especialmente nos clientes. Não se trata mais de simples economia, de lucro, de ética, de lisura, estamos falando de gente que esta perdendo. E muito.

A Ampro está aberta a ajudar nisso. É quem tem competência e imparcialidade para isso. Na verdade, justiça seja feita, algumas empresas estão mudando e procurando a Ampro para tornar suas concorrências mais afinadas à realidade e a justiça que o mercado exige. Mas ainda é pouco.

Que segurança temos para falar disso? Toda, porque falamos o que muitos falam para gente, somos porta-vozes de quem já vive sem máscaras a procura de caminhos que nos tornem efetivos, eficazes e competitivos, sem falsas ilações.

Máscaras escondem verdades, máscaras dificultam a visão, máscaras não mostram o caráter real de gente. Máscaras são boas para o Carnaval e para a farra que andam fazendo no mercado. Ok! O Carnaval acabou!