Na contramão de alguns setores da economia brasileira, a área de varejo de alimentos do país trabalha com perspectiva de aumento da receita, este ano, de até 1% acima da inflação. Estes números animam os líderes do segmento na Bahia, que promovem até 22 de julho a SuperBahia 2015, que está sendo realizada na Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador.
Segundo o presidente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), João Cláudio Nunes, a expectativa é de que o evento gere negócios da ordem de R$ 400 milhões.
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Neste ano, a feira de negócios reúne mais de 60 fornecedores nacionais e internacionais do setor varejista, com uma visitação estimada de 12 mil profissionais ligados ao segmento. A programação é extensa, e envolve, além da visitação aos fornecedores, diversas palestras e a realização de fórum.
“Está é uma oportunidade do empresário do Norte e Nordeste ter acesso ao que há de mais atual que o setor oferece em nível nacional e internacional, tanto na área de alimentos como a de equipamentos.”, disse Nunes. De acordo com ele, os profissionais precisam se qualificar cada vez mais para enfrentar um cenário de competição acirrada, por isso o interesse da Abase em trazer palestras com assuntos de interesse dos empresários.
Para este ano, afirma o presidente da Abase, a expectativa do segmento na Bahia é seguir o aumento de receita previsto pelo setor nacional. “Somos um dos únicos setores que ainda cresce, mesmo com a crise nacional. Isto é o resultado de se enxergar, em meio à dificuldade”, afirma Nunes.
Ele acredita que a SuperBahia 2015 é uma boa oportunidade para os profissionais buscarem novidades para os clientes. “O ponto de venda envolve emoção, onde tem que sempre se reinventar, seja com a apresentação de lojas confortáveis ou com novos produtos. Tudo isso ajuda na experiência de compra.”, diz.
Em paralelo a feira de negócios, está sendo realizado o Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Baiano, que tem como objetivo qualificar profissionais e estabelecimentos em todas as etapas do negócio.
São palestras técnicas que abordarão diversos assuntos, a exemplo da segurança alimentar, sustentabilidade e como atender as classes C, D e E. “São oficinas que poderão reciclar e qualificar os profissionais, independente do cargo, seja ele repositor, atendente ou o proprietário do ponto de venda.”, explica o representante da Abase.