Ativação imersiva

Entenda como a nova experiência de Comfort faz você "ouvir cheiros"

Novidade serve para divulgar a linha Comfort Boom, e faz o cérebro reconhecer sinais auditivos como estímulos de olfato

A linha Comfort Boom ganhou uma nova experiência imersiva, que faz com que você — em termos bem resumidos — consiga “ouvir cheiros”. A explicação é mais simples do que parece.

A imersão sensorial da Comfort vem para promover a linha de perfumes amaciantes Comfort Boom, após várias ações de sucesso durante o Baile da Vogue, o Bloco do Tiktok e uma fantasia que liberou perfume na avenida no Carnaval 2025. A ideia é reforçar a liderança da empresa no fornecimento de produtos que igualem performance com as sensações agradáveis da maciez de um tecido recém-lavado e o seu cheirinho de perfume.

Entendo como a experiência de Comfort faz você “ouvir cheiros”

Banner mostra nova experiência de Comfort, que faz você "ouvir cheiros"
Nova imersão sensorial de Comfort usa tecnologia aplicada no conceito da sinestesia, estimulando vários sentidos do consumidor (Imagem: Comfort/Divulgação)

A ação inédita foi convenientemente chamada de “Escuta esse Perfume”, e consiste de um experimento sensorial feito pela Comfort em parceria com a Cycor Cibernética, dona da tecnologia Scents by Sounds (traduzindo: “Cheiros por Sons”).

A medida pode parecer extremamente complicada, mas seu entendimento é mais simples do que parece: usando princípios neurocientíficos da Física, a tecnologia usa uma assinatura aromática transformada em arquivo de áudio. Esse arquivo é inaudível no sentido prático, então você não vai ouvi-lo da mesma forma que ouve uma música pelos fones de ouvido, por exemplo.

O que ele faz, na verdade, é interagir com o cérebro por meio de indução magnética, estimulando a área que faz nós percebermos odores.

Em termos práticos: um arquivo .mp3 que você pode “ouvir” como na forma de “cheiros”.

“Desde o início de nossa trajetória com Comfort Boom, buscamos ir além da perfumação tradicional, criando experiências que conectam emocionalmente as pessoas com a marca. A ação ‘Escuta esse Perfume’ é a materialização dessa proposta inovadora, levando Comfort Boom a novas dimensões e proporcionando aos brasileiros uma vivência única, que vai muito além do olfato, e se insere perfeitamente nos temas e tendências do momento”, destaca Mariana Gonçalo, Diretora de Marketing de Comfort. 

Experiência de “ouvir cheiros” de Comfort tem base científica bastante estudada

Imagem simboliza uma pessoa que sofre de sinestesia
A sinestesia é um fenômeno que faz algumas pessoas interpretarem estímulos de um sentido com outro, como “sentir o cheiro de cores” (Imagem: FreePik/Reprodução)

O princípio da experiência de Comfort é o de usar a chamada sinestesia para gerar sensações nos consumidores da marca.

Segundo o Centro Nacional para Informação da Biotecnologia (NCBI), “sinestesia” é uma “condição onde o estímulo presente dentro de uma modalidade sensorial espontaneamente desperta sensações em outra modalidade não relacionada.”

Especialistas tendem a dividir essa condição em diversas subcategorias. Por exemplo, a sinestesia cromestética faz com que pessoas enxerguem cores ao ouvir certos tons musicais, enquanto a sinestesia grafema-cor faz com que alguém enxergue uma cor ao ver um número — letra A sempre ser vermelha, mesmo que impressa em um papel preto-e-branco. Há ainda casos mais incomuns, como pessoas que sentem sabor de chocolate ao olharem para uma cadeira.

No entanto, o que se mostra uma condição de sobrecarga sensorial em nosso cérebro pode ser usado pelas marcas para criar estímulos mais específicos e direcionados: a Comfort, dona dessa experiência, cita um estudo com 427 pessoas, no qual 76% dos participantes relataram sentir o cheiro gerado, enquanto 24% não apresentaram percepção.

A marca informou que vai divulgar um vídeo da ação, além de levá-la aos cinemas, antes da sessão do filme começar, em salas do Cinemark, Kinoplex e Cinépolis, entre hoje (24) e 7 de maio.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.