Quando pensamos que a escuridão vai acabar, que o mercado de eventos, de live marketing mais especialmente, que passa por dificuldades inerentes à economia, à bitributação e outros problemas, vai se estabilizar, melhorar…
Não é que a frase: Não existe nada tão ruim que não possa piorar, se faz real.
Uma eleição esquisitona, foi alviçareira, com candidatos falando em desoneração, em redução de impostos e…
E não é que o Ministério da Fazenda, especificamrente a Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria (Sefel), publicou, no final da tarde de 02 de outubro, uma Nota Informativa, posicionando que Operações de Distribuição Gratuita de Prêmios, tipo o Comprou –Ganhou e congêneres, a partir desta Nota, devem ser autorizadas como promocões comerciais, junto ao Ministério da Fazenda (ishi).
De acordo com os moços da Sefel, a ocorrência de ao menos um dos seguintes elementos, que listarei a seguir, sujeita à necessidade de prévia autorização para a distribuição gratuita de prêmios (lá vai dim-dim, gente).
I – Distribuição gratuita de prêmios com limitação de estoque;
II – Premiação aos primeiros que cumprirem o critério de participação;
III – Quantidade fixa de prêmios;
IV – Qualquer outro critério de participação, além da compra dos produtos ou serviços da promotora;
V – Que seja realizada concomitantemente com promoção comercial autorizada;
VI – Realizada por mais de uma empresa, com benefício em detrimento de outras;
VII –Que condicione a entrega do prêmio a alguma modalidade de álea (sorte, pra que álea?) ou pagamento pelos participantes, além da compra dos produtos ou serviços da promotora.
Ou seja, querem que se pague por toda e qualquer promoção que for feita, até aquela em que o cliente distribui gratuitamente brindes.
Uma maneira de arrajar grana ou acabar com as promoções. Lastimável.
Essa atitude da Sefel vai impactar o mercado promocional de maneira catatrófica, pois o que de fato acontece é um aumento do custo.
Considerando que agências médias e pequenas são as que mais trabalham com promoções, a atitude é, além de pesada é covarde, no sentido de que essas agências mal conseguem sobreviver com os altos impostos, custos internos e pagamento de mão-de-obra.
A tendência, se nada acontecer, é que se produza mais desemprego e fechamento de agências que trabalham com Promoção.
A Ampro já tomou as medidas cabíveis, por meio de seu jurídico, na defesa das agências e do mercado, mas, em meio às eleições, agora com segundo turno, as respostas dos órgãos devidos demoram mais ainda.
Em resumo:
Mais uma vez, o governo busca, por de aumento ou nova tributação, angariar recursos.
Mais uma vez, nosso mercado já combalido por bitributação e ISS de percentuais inexplicáveis recebe duro golpe.
Só juntos, associados à Ampro, e dispostos a lutar teremos resultados positivos.
Sai escuridão, xô.