O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recomendou, em medida liminar, que a operadora Claro suspenda a campanha em que promete “WhatsApp, Facebook e Twitter grátis”.
A notificação foi feita após uma reclamação da concorrente TIM, alegando que o “grátis” não é algo real, já que o serviço deve ser pago pelo assinante de qualquer maneira. O Órgão ainda analisa o material. Na manhã de 26 de junho, o comercial já havia sido retirado do YouTube.
Na campanha lançada em 15 de junho, a Claro anunciou o acesso gratuito aos aplicativos Whatsapp, Facebook e Twitter em todos os planos (pós-pago, pré-pago e controle), dentro do pacote contratado. Segundo a empresa, os usuários poderão continuar acessando esses aplicativos mesmo que o pacote de dados tenha chegado ao fim.
Apesar de ser mais frequente que as reclamações do Conar sejam feitas por consumidores, os concorrentes filiados ao Órgão podem entrar com processos. O setor de telefonia é o que mais apresenta ocorrências deste tipo.
Em 2014, mais de 55% das denúncias registadas vieram de consumidores, enquanto 29% partiram de empresas associadas.