Para facilitar a circulação de moedas metálicas entre consumidores e estabelecimentos comerciais surgiu o “CataMoeda”, serviço inovador no Brasil que promete reduzir custos e obstáculos relacionados à falta de troco no comércio.
O serviço, que já está em operação em hipermercados da rede Condor no Paraná, oferece um incentivo concreto para que as moedas voltem a circular na economia, além de fazer com que os brasileiros valorizem o dinheiro que estava esquecido ou acumulado.
O processo é simples e rápido. Para utilizar o CataMoeda, o consumidor deve ir ao estabelecimento e depositar suas moedas na máquina, que calcula o valor recolhido e emite um vale-compras com a quantia depositada pelo usuário mais um bônus sobre o valor total.
Já no caixa, o usuário apresenta esse vale bonificado, que é válido como dinheiro, abatido do valor total das compras e traz impressa a data limite para ser trocado no estabelecimento que abriga a máquina ou em parceiros cadastrados.
“O serviço incentiva o aumento de gastos dos clientes existentes, gera uma venda antecipada em dinheiro e direciona um fluxo de novos consumidores para os locais onde as máquinas estarão operando, como supermercados, farmácias, lojas de conveniência, shopping centers, rodoviárias e aeroportos”, explica Victor Levy, CEO da CataMoeda.
No início, o dono das moedas também pode optar por doar a quantia a uma instituição de caridade, e, posteriormente, outros serviços serão agregados ao sistema. Será possível, por exemplo, comprar crédito fragmentado para celular pré-pago ou depositar o valor das moedas em poupança.
O CataMoeda possui um design moderno, minimalista e inovador, e conta com uma área para depósito das moedas, tela de toque, área de retirada do comprovante, webcam, área de descarte para moedas rejeitadas e gaveta armazenadora, operada por senha.
O sistema, todo desenvolvido no Brasil, é interativo, escalável e funciona em tempo real, com operação remota. Ele identifica digitalmente as moedas em circulação e rejeita moedas falsificadas e objetos estranhos.
A máquina contabiliza 90 moedas por minuto e possui um mecanismo que separa o dinheiro em coletores de acordo com o valor e, opcionalmente, já integradas ao software de frente de caixa do estabelecimento.
Atualmente, a CataMoeda se prepara para lançar seu serviço e iniciar a colocação em escala. Assim que deu início às atividades em dois hipermercados paranaenses no início de 2013, a empresa constatou rapidamente a validação do modelo de negócio, tanto em relação aos depositantes quanto à rede parceira Condor, que viu a necessidade de moedas para troco diminuir substancialmente e tem, ainda, a possibilidade de melhorar a experiência de compra na loja, refletindo em uma fidelização de clientes.
Já no primeiro mês, as unidades em que as máquinas operam deixaram de ser “importadoras” de moedas e passaram, inclusive, a fornecer moedas para outras lojas da rede. Até o início de setembro, as duas máquinas em campo já contabilizaram mais de 210 mil moedas em aproximadamente cinco mil operações, gerando o depósito médio de R$ 9,32.