A sensação que se tem ao desbravar o número 52 da Rua Mata Bacelar, no Bairro Auxiliadora, é de se estar adentrando algum hostel europeu. Até por que a língua que se escuta em um primeiro momento, no canto do café, é alemão. Logo as impressões se confirmam: o gaúcho Leonardo Vidal se casou em Londres com a alemã Andrea Spöttl-Vidal e, junto à prima e administradora Melissa Kamimura, acaba de inaugura.
Não é apenas um restaurante, não é apenas um café, não é apenas uma mercearia com produtos orgânicos: trata- se de um espaço de convivência. Sem funcionários, os três sócios-proprietários é que se responsabilizam pelo atendimento – enquanto Andrea cuida da cozinha, Vidal atende as mesas na hora do almoço ou prepara o café na parte da tarde e Melissa cuida das planilhas.
A gente prima por conversar, conhecer os clientes pelo nome, queremos formar um grupo de amigos.
E segue a linha orgânica à risca. Refrigerante não tem vez na geladeira da casa; só sucos, vinhos e cervejas artesanais. Já a água é sempre cortesia da casa. No almoço, são servidas cerca de 15 refeições diárias, e o ideal é ligar antes para reservar, já que o objetivo aqui não é a quantidade, mas a qualidade.
Não sou chef, mas sempre gostei de cozinhar. Faço o que eu gosto de comer e imagino que os outros também vão gostar. Por enquanto, está dando certo
Com funcionamento das 10h às 20h, o complexo também conta com dois ambientes para o café da tarde ou para a realização de workshops, reuniões e encontros. Basta reservar as salas. Mas, atenção, também não é coworking.
As pessoas não pagam para usar o espaço. Queremos que elas venham aqui. À exceção de quando for um dia inteiro, que indisponibilize a área para os outros
Perto da Europa
Conheça o novo espaço sustentável de convivência de Porto Alegre
Localizado no Bairro Auxiliadora, o Vidal oferece, além de almoço, café e artigos de mercearia, espaço para a realização de encontros e workshops
Por: Fernanda Pandolfi
27/02/2016 – 09h04min
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Conheça o novo espaço sustentável de convivência de Porto Alegre Andréa Graiz/Agencia RBS
Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS
A sensação que se tem ao desbravar o número 52 da Rua Mata Bacelar, no Bairro Auxiliadora, é de se estar adentrando algum hostel europeu. Até por que a língua que se escuta em um primeiro momento, no canto do café, é alemão. Logo as impressões se confirmam: o gaúcho Leonardo Vidal se casou em Londres com a alemã Andrea Spöttl-Vidal e, junto à prima e administradora Melissa Kamimura, acaba de inaugurar o Vidal – Sua Vida Sustentável.
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Não é apenas um restaurante, não é apenas um café, não é apenas uma mercearia com produtos orgânicos: trata- se de um espaço de convivência. Sem funcionários, os três sócios-proprietários é que se responsabilizam pelo atendimento – enquanto Andrea cuida da cozinha, Vidal atende as mesas na hora do almoço ou prepara o café na parte da tarde e Melissa cuida das planilhas.
– A gente prima por conversar, conhecer os clientes pelo nome, queremos formar um grupo de amigos – comenta ele.
E segue a linha orgânica à risca. Refrigerante não tem vez na geladeira da casa; só sucos, vinhos e cervejas artesanais. Já a água é sempre cortesia da casa. No almoço, são servidas cerca de 15 refeições diárias, e o ideal é ligar antes para reservar, já que o objetivo aqui não é a quantidade, mas a qualidade.
– Não sou chef, mas sempre gostei de cozinhar. Faço o que eu gosto de comer e imagino que os outros também vão gostar. Por enquanto, está dando certo – comenta Andrea.
Com funcionamento das 10h às 20h, o complexo também conta com dois ambientes para o café da tarde ou para a realização de workshops, reuniões e encontros. Basta reservar as salas. Mas, atenção, também não é coworking.
– As pessoas não pagam para usar o espaço. Queremos que elas venham aqui. À exceção de quando for um dia inteiro, que indisponibilize a área para os outros – comenta Vidal.
É claro que o "comportamento" diferente do espaço causa estranhamento em alguns. Como a situação do casal que chegou e pediu um refrigerante bem gelado e levou um "não trabalhamos" como resposta. A dupla até tentou entender, mas acabou buscando outra alternativa. Para Vidal, é uma questão simples de adaptação e educação da sociedade.