Você já parou para perceber o quanto o papel do polegar, sim o dedo, mudou nos últimos anos?
Por muito tempo ele era imprescindível na confecção no nosso RG, eventualmente usado pelo aventureiros que pediam carona, lembrados nos filmes onde um imperador romano determinava o destino de um gladiador e mesmo que você ainda lembre de um desenho animado antigo chamado “Grande Polegar: Detetive particular”, de uma peça de teatro infantil chamada “Tistu. O menino do polegar verde” ou não confesse que gostava de ouvir a Banda “Polegar”, ainda ficará surpreso com o supremo desperdício no uso deste dedo tão famoso, que até mesmo ao aprender datilografia ou digitação, o usávamos apenas para apertar a barra de espaço.
E vejam que desta história coadjuvante, o polegar ganha o protagonismo de se transformar no ícone de um dos maiores sucessos das redes sociais: o Facebook e o popularíssimo “Like”, e para supremo deleite deste dedo antes esquecido, ele hoje é essencial para que possamos digitar nos nossos celulares e nos mantermos conectados com o mundo tudo através de apps, redes sociais ou qualquer tipo de formato de conexão. Agora levante o dedão e dê um LIKE, confirmando se tudo isso não faz sentido.
Que história de superação e sucesso, não?! Um verdadeiro storytelling de como as coisas mudam tanto, que se não nos mantermos atentos ao passado, ao presente e ao futuro e à incrível linearidade de que isso pode estar acontecendo praticamente ao mesmo tempo e agora, a gente pode estar perdendo a chance de nos antecipar a um consciente coletivo aberto (quase uma nuvem) e que permite acesso irrestrito a todos aqueles milhões de pessoas que buscam uma nova ideia, um insight, um conceito inovador, uma solução para um negócio ou descortinar um novo produto que possa encantar o mercado e fazê-lo milionário.
Um processo de abertura para o novo pressupõe uma boa dose de transgressão e onde criar um caso pode tanto significar levantar uma certa polêmica ou discussão, como também criar um case de sucesso a partir desta percepção do novo e do que chamamos criatividade.
E criatividade não é só inferência. Tem muito de dom sim, e existem pessoas que nascem com uma predisposição natural para isso. Pode também ser desenvolvida a partir de algumas técnicas, mas na realidade precisa de muuuuito treino e a consciência de que ela responde à uma equação muito simples:
Leia-se por repertório, a informação. Todo e qualquer tipo de informação. E a manipulação criativa é a prática obsessiva de buscar, burilar, discutir e gerar um ruído controlado que possa originar a criação de casos, cases e coisas.
Se você quer ser um criador de algo. Seja ela uma ideia, uma campanha, um novo produto, uma solução para um problema, uma nova fórmula matemática, uma nova aplicação, um novo formato de trabalho ou qualquer outra coisa, não se engane.
Não acho realmente que você precise de 10% de inspiração e 90% de transpiração. Acho esta máxima uma convicção falha e que determina que uma ideia que saia naturalmente não tem valor porque ela não acionou o botão do sofrimento. Pra mim, isto é bobagem.
Mas entenda que o alimento principal que você precisa é conteúdo, conhecimento, informação, referências e acesso. Com isso em suas mãos, fica fácil trazer uma ideia, lembrar de alguma experiência, associar duas vivências ou simplesmente buscar dentro da sua mente, as memórias que fazem você alimentar sua alma criativa.
E lembre-se: para seus insights feitos, muitos ficarão “insightsfeitos”, mas o processo criativo não deve ser tão democrático como se prega. O importante é o foco e a intenção e quem não for acolhido totalmente, que entenda que ele faz parte de um processo. Não criamos necessariamente para satisfazer o nosso ego, mas para atender uma necessidade que quanto mais clara, mas facilmente atendida é.
Explorar o potencial e por para fora o conteúdo criativo de pessoas, times e empresas, é o grande objetivo do Projeto TheThingThinkers e do Método my.search. O que você está esperando para ser ou transformar sua equipe em criadores de casos, cases e coisas?
Confira aqui a live especial do Dil Motta comentando sobre este artigo.