Você já se imaginou no corpo de um “dummy”, aqueles bonecos coloridos que servem para avaliar os danos em testes de colisão de veículos? Se não, o Salão do Automóvel é uma boa oportunidade para que você tenha essa experiência.
A Toyota criou um espaço onde os visitantes podem experimentar um crash test através de realidade virtual. Com óculos e fone, os participantes ocupam os bancos dianteiros de um Corolla.
Após assistirem um vídeo sobre segurança, os passageiros “se transformam”em dummies e fazer o percurso do carro rumo à barreira.
No momento do impacto, ouve-se o estrondo da batida e do acionamento dos airbags. Para tornar a experiência mais real, o carro é preso a um compressor de ar, que simula o impacto de uma colisão.
Para o operador de telemarketing Felipe Verza, que nunca se envolveu em acidentes com deflagração de airbags, a experiência foi realista. “É bem diferente, dá um susto. Parece que estamos em uma situação verdadeira”, disse.
Abismo e fábrica de carros
Na Volkswagen, o leque de opções é maior, entre a aventura e a curiosidade. Se a escolha for a primeira opção, logo após colocar os óculos de realidade aumentada, a visão é a de um precipício, com um rio centenas de metros abaixo.
A missão é caminhar por uma estreita ponte, quando uma águia pousa na extremidade. Do outro lado do abismo, uma Saveiro Cross. Após espantar a ave, o visitante deve pegar a chave, acionar o alarme do veículo e retornar. “Tenho medo de altura, achei bem real, dá até um certo medo”, brincou a engenheira civil Cintia de Cássia Bueno.
Se o medo de altura virtual for um impeditivo, uma opção pode ser uma “visita” a uma fábrica de veículos imaginária vista de um local inusitado: de dentro do carro em produção.
Tudo começa quando o Golf GTI é apenas carroceria. Conforme as etapas vão passando, a montagem avança – pintura, montagem do interior, colocação das rodas e a instalação do logotipo da Volkswagen.
O passeio virtual tem até uma lembrança da Autostadt, a fábrica da Volkswagen na Alemanha que tem duas corres com um elevador que transporta os carros até suas vagas.
No final, já com o carro fictício pronto e em movimento, a voltinha termina em um dia ensolarado, com direito a lâmpadas térmicas que passam a sensação de calor na sala. É a deixa para convidar os participantes a tomar um sorvete na sala ao lado, antes da saída. Um detalhe, o sorvete não é virtual.