Todo gestor moderno sabe que a motivação da equipe reflete diretamente nos negócios de uma empresa, pois o incentivo de funcionários, impacta diretamente no trabalho em equipe, na produtividade dos colaboradores e até na fidelização de clientes.
No entanto, a motivação de colaboradores tem passado por constantes e profundas mudanças comportamentais nos últimos tempos. Tais mudanças exigem dos gestores uma capacidade enorme de adaptação aos novos cenários para incentivar funcionários e gerar maior produtividade e rentabilidade das atividades desempenhadas nas organizações.
Foto: Reprodução/Google.
Nesse sentido, é preciso entender também que incentivo de funcionários está diretamente relacionado com recompensas, inclusive a história do marketing de incentivo nos mostra isso. Portanto, a pergunta que fica é: Como recompensar meus funcionários: dinheiro ou premiação?
Ainda existem gestores que possuem a ideia de que recompensar funcionários com um bônus extra em dinheiro é o bastante para a motivação de seus colaboradores. Contudo, esse elemento tido como motivador no passado ao longo do tempo precisou ganhar doses de inovação, pois já não produzia mais resultados relevantes no incentivo de funcionários.
Devemos pensar a motivação de colaboradores como um fator psicológico e social: a primeira compreensão é identificar que o bônus extra em dinheiro é sim um fator importante na motivação de funcionários, mas após determinado tempo ele geralmente é percebido pelo colaborador como parte do salário, o que geralmente estimula as pessoas a utilizarem esse valor com gastos que não vão gerar resultados em sua motivação profissional, como despesas cotidianas, pagamentos de contas etc.
Dessa maneira, os profissionais tendem a não vincular o dinheiro a sua performance. Pois, o eficiente incentivo de funcionários requer recompensas que impactem o aspecto psicológico do indivíduo, com recompensas que causem impacto, lembranças e experiências.
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Nesse sentido, podemos considerar premiações uma forma mais eficaz que bônus em dinheiro, sobretudo a longo prazo. Uma pesquisa realizada pela Incentive Federation, mostra que 60% dos gestores norte-americanos classificam suas experiências com recompensas em dinheiro como estratégias de baixo retorno.
Uma outra pesquisa realizada pela American Express Incentive Services com mais de 1000 gestores nos EUA, informou que apenas 25% de seus entrevistados consideram o benefício extra em dinheiro como a melhor recompensa para funcionários, em contra partida, 75% consideram reconhecimento não monetários a maneira mais eficaz na motivação de seus colaboradores.
Entre constatações e feelings, o mais importante nesse debate é, além de saber o modelo mais eficiente para recompensar e incentivar seus funcionários, entender a importância da gestão dessas ações. É preciso que as estratégias sejam analisadas e otimizadas periodicamente, para que estejam sempre atraente o suficiente para os colaboradores.
Muitas vezes ações são descontinuadas por não trazerem os resultados aguardados ou por, após determinado tempo, não surtirem mais efeitos no desempenho dos funcionários. Repensar e reformular as ações de maneira contínua serão o combustível para que seu ação se mantenha ativa e eficiente.
Quando pensamos em incentivo, devemos pensar em pessoas, e pessoas estão em constante mudança. Portanto, é preciso que essas estratégias estejam sempre em movimento, que não sejam criadas e depois apenas continuadas. É necessário sempre inovar e ser criativo para que os colaboradores continuem envolvidos.
