Imagine passar por um bar, pedir uma cerveja, e, ali mesmo, assistir a uma palestra chamada "Machine Learning: Seremos dominados ou substituídos pelas máquinas? Como tudo isso vai mudar o mundo?", em um ambiente intimista com 20 ou 30 pessoas, ministrada pelo responsável do time de desenvolvimento de produtos em Watson Health, área da IBM que tem a missão de transformar a saúde no mundo? Imagine agora, sair dali, passar por uma feirinha gastronômica, comer uma porção de algo tipicamente mineiro, assistir a um pocket show de rock autoral, passar por uma exposição de fotos, e, em uma pracinha interiorana, experimentar um óculos de realidade virtual, enquanto bate-papo com algumas das mentes mais criativas do país?
Imagine então, depois disso tudo, entrar em um casarão colonial mineiro, daqueles bem antigos, onde funciona um restaurante típico, e assistir a um papo sobre inovação com o Head de Consumer Insights do Google, ou com um dos gerentes de marketing do Uber? Ou então, ouvir um artista plástico, um músico, uma arquiteta especializada em sustentabilidade, um escritor que fala da cultura local, especialistas em internet das coisas e cidades inteligentes, e até mesmo com uma ex-jogadora de basquete da seleção brasileira e da WNBA? Agora imagine tudo isso em um evento que visa democratizar este tipo de conhecimento, por um preço de apenas R$50,00.
Em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, isso é possível. A cidade de 40 mil habitantes, localizada a cerca de 200 km da capital paulista, recebe pela segunda vez o Hack Town, evento de criatividade e inovação que promoverá em 02, 03 e 04 de setembro de 2016, mais de 100 atividades, entre palestras, debates, workshops e meetups. Além das atividades oficiais, haverá também diversos acontecimentos independentes, como feiras gastronômicas, pequenos shows de bandas locais que compõem uma das cenas de rock mais talentosas do país, e até mesmo festas e happy hours que, junto aos conteúdo oficial do Hack Town, proporcionarão um final de semana que entrará para a história da cidade, e até mesmo do país.
O Vale da Eletrônica, como é conhecida Santa Rita do Sapucaí, conta com mais de 150 empresas na área de tecnologia. Além disso, é um dos principais ecossistemas de startups do país e, apesar do seu tamanho minúsculo e da sua aparência interiorana, sedia o Inatel, instituição de tecnologia chamada por muitos de o "MIT" brasileiro, em referências à inovadora instituição de ensino norte-americana.
Para Marcos David, um dos organizadores do Hack Town, qualquer pessoa pode e precisa tentar fazer algo diferente e inovar. "Os profissionais que fazem a diferença no mundo atual, em qualquer área, possuem conhecimento especializado, mas também precisam de um amplo repertório interdisciplinar", ressalta. Por isso, conclui, o Hack Town reúne designers, engenheiros, publicitários, pesquisadores, chefs, músicos, artistas plásticos, e está aberto a quem queira participar dessa experiência colaborativa e integrativa. Entre os assuntos deste ano, tem destaque: Machine Learning; Tecnologia aplicada ao Marketing e à Publicidade; Cidades Criativas; Economia Colaborativa, Formas de crescimento e aceleração para Startups inovadoras; Design Thinking; Mídias Digitais; Realidade Virtual; Música; entre muitos outros. Para conferir a programação completa basta acessar o site do evento – http://www.hacktown.com.br.