De acordo com o primeiro relatório de inclusão, lançado nesse mês de janeiro, a Netflix teve grandes avanços ao incluir mais mulheres e minorias à força de trabalho nos últimos três anos.
As mulheres, por exemplo, que em 2017 representavam 40% da força de trabalho, em 2020 passaram a ser 47%. A empresa disse que registrou ganhos de proporção semelhante ao adicionar funcionárias a cargos técnicos e de liderança. As mulheres ainda representam menos de 35% dos empregos técnicos, no entanto.
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Já nos Estados Unidos, a companhia possui cerca de 42% dos cargos de liderança e 46,4% da força de trabalho formada por pessoas de uma ou mais origens raciais e étnicas sub-representadas. Dentre elas estão latina, hispânica, indígena, do Oriente Médio, Origens da Ásia e das ilhas do Pacífico.
O-numero de profissionais negros também aumentou, chegando a 8% no geral e 9% para funções de liderança.
E não é apenas na questão inclusão no trabalho que a Netflix tem se destacado. A empresa produziu programas para pessoas em 190 países, muitos deles com foco na aproximação das pessoas por meio de diferentes culturas.
A gigante de streaming também mostrou no relatório que está realizando várias ações, programas de recrutamento inclusivo e promoção de acesso para talentos emergentes. Ela também se comprometeu a ampliar o recrutamento de hispânicos ou latinos e outras pessoas sub-representadas, especialmente nos cargos de liderança.
“A empresa assumiu o compromisso de que todos seriam responsáveis pela inclusão.”, disse Verna Myers, responsável por diversidade e inclusão na Netflix.
Para incentivar avanços em representatividade fora dos Estados Unidos, a Netflix contratou o ativista social Cassi Mecchi, diretor de inclusão para a Europa, Oriente Médio e África.
Além disso, a empresa também deve incluir em sua equipe representantes na América Latina e Ásia-Pacífico em 2021.
A companhia também se comprometeu com a retenção, promoção e estabilidade dos novos contratados para mensurar a “saúde da diversidade”.