Considerando que o problema faz parte da existência humana e não pode ser evitado, devemos desenvolver mecanismos que contraponham esse desânimo, essa epidemia, a qualquer preço.
A felicidade é possível sim, desde que a qualidade de vida esteja em equilíbrio.
Na vida e no trabalho existem diferenças.
Na vida, em principio, temos total autonomia ou autonomia relativa, ainda assim, cabe a cada um de nós a capacidade de decidir, de mudar, de assumir todos os riscos relativos às nossas decisões e prioridades.
No-trabalho somos uma peça da engrenagem, recebendo interferências, ordens, decisões compartilhadas, pressões.
Na vida ou na empresa, o equilíbrio é fundamental, ambos se completam e apoiam, quando isso não acontece é preciso identificar os ruídos que impedem a qualidade de vida, a sua felicidade ou a sua vida profissional.
Em qualquer das situações é recomendável fazer uma autoavaliação da sua marca pessoal.
Quem sou, o que represento, minhas qualidades, minhas fraquezas, como os colegas e amigos me enxergam, quase uma análise de Swot.
Como eu posso melhorar, estou fazendo o que gosto?
No trabalho fazer o que se gosta seria fundamental não só para a qualidade de vida, mas também, para o desenvolvimento, para a realização profissional, porém, nem sempre é possível conciliar o que se faz com o que se gosta.
Fatores como clima corporativo, remuneração, crescimento de carreira são fatores que em médio prazo serão reconhecidos, porém, nem todos os fatores estão alinhados pela sua satisfação pessoal.
Segundo o Relatório Mundial da Felicidade de 2016, a Dinamarca é o país mais feliz do mundo. Chamo a atenção a um detalhe, a felicidade nem sempre está alinhada com a realização financeira.
Ainda assim, este milênio está se configurando como a Era da Melancolia, do mesmo modo como o Século XX foi a Era da Ansiedade, agora, em 2021 a Era da Tristeza, consequência da pandemia que assola o mundo.
Tristeza, desânimo, desalento, que se espalha de mãos dadas em todo o mundo, principalmente, na sociedade moderna.
A boa notícia é que podemos administrar as nossas emoções, da mesma forma que administramos os nossos conflitos, as nossas relações profissionais.
Neste caso, o equilíbrio é fundamental, tanto no prazer, nas emoções, quanto na administração da felicidade da autorrealização, do sucesso.
Em todas as situações é fundamental aprender a administrar comportamentos, valores e percepções.
A felicidade é a meta, o objetivo, o critério de excelência na arte de viver.