“Posso ser árbitro?”. O peculiar pedido da criança na atividade com bola retrata o sucesso do lançamento do “Apitinho de Ouro”. Ação inédita no Brasil, o projeto incluído no CBF Social em São Paulo não só disseminou o trabalho da arbitragem como despertou o interesses dos 70 meninos, de 7 a 14 anos, que participaram das atividades, nesta segunda-feira (27), na Escola de Futebol da Aclimação.
Idealizador do “Apitinho de Ouro”, José Roberto Wright, ex-árbitro e membro da Comissão Independente de Arbitragem, conduziu o encontro com o árbitro da FIFA Raphael Claus e Márcio Verri Brandão, assistente da ENAF. De forma lúdica e simplicidade, os três profissionais transmitiram conhecimentos básicos sobre a arbitragem no futebol.
– Sempre fui uma pessoa dedicada à arbitragem e sentia uma necessidade de renovação. Não necessariamente, da criança virar um árbitro de futebol, mas de aprender, ter gosto, como jogam uma pelada de futebol. O essencial é que eles aprenderam e gostaram. O lançamento do Apitinho de Ouro foi ótimo. Muito bem organizado. O CBF Social é um sucesso absoluto e o Apitinho é uma soma nesse sucesso já existente – analisou Wright.
Representante de São Paulo no quadro da FIFA, Raphael Claus se mostrou entusiasmado ao final da experiência. Surpreso com o nível de conhecimento e interesse dos participantes, o árbitro elogiou a primeira edição do Apitinho de Ouro.
– É muito gratificante. Estou muito feliz de ver o conhecimento de alguns garotos. O Apitinho de ouro é um projeto fantástico da CBF e com certeza vamos conhecer frutos disso. Isso tudo é fantástico. O futebol me deu tudo na vida. O que eu puder dar de retorno para o futebol, ficarei muito feliz – afirmou Raphael Claus.
Ao fim da manhã, além da experiência única adquirida, cada um dos participantes recebeu um apito e cartões de presente.