(Ou como a transição pode ser vista a partir de um dedo).
Esqueça tudo o que o seu dedo polegar já foi na vida, pois o seu papel no mundo contemporâneo mudou radicalmente, e, estar atento a estas mudanças, às inúmeras alterações na importância das coisas, e, principalmente, ao grande momento de TRANSIÇÃO que o mundo, a sociedade, e, principalmente, a gente está vivendo, é se antecipar a muitos dos movimentos essenciais que precisamos ter para largar na frente e podermos buscar um novo e poderoso lugar no mundo.
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Afinal, os romanos já apontavam o polegar para cima e para baixo, definindo claramente a sorte e a vida dos que encaravam as arenas, como o Coliseu.
O que eles nem sonhavam é que passados séculos, continua a mesma coisa, trocando as arenas pelo mundo das redes sociais, o polegar pra cima que hoje se chama like e da mesma forma se define o quanto as pessoas se sentem aceitas, aprovadas e parte do sistema: em outras palavras, ali se decide sua sorte e sua vida também.
O polegar já foi instrumento para pedir carona, nos tempos em que a coragem e o desprendimento podiam definir uma questão de transporte, hoje tão bem trabalhada por intermédio dos novos modais e de serviços como Uber, 99, Cabify e tantos outros… Todos ao alcance do uso por meio de um aplicativo e onde usar o polegar é fundamental.
Taí uma grande questão: pois aquele dedo que a gente só via deformado no nosso RG e que para a suprema humilhação da importância dos dedos, quando aprendíamos a datilografar ou digitar só lhe cabia o papel de apertar a barra de espaços, mudou completamente seu papel e hoje, fruto de uma TRANSIÇÃO sem precedentes, é simplesmente essencial para digitarmos nossos smartphones e conseguirmos nos conectar com o mundo.
No passado tínhamos a peça infantil “Tistu, o menino do polegar verde”, adaptação teatral do clássico de Maurice Druon, havia também o desenho animado “Pequeno Polegar. O detetive particular” e alguns ainda vão lembrar de uma boyband brasileira chamada “Polegar”, de muitos hits e que hoje só é lembrada pelas histórias e confusões de um de seus membros.
Mas foi no polegar que tivemos o primeiro contato com a palavra DIGITAL e é dele hoje o privilégio de nos manter conectados com o mundo digital – já em um significado mais amplo – e se você concorda com tudo isso, aponte ele pra cima e me dê um like, assim fico sabendo que você concorda comigo.
Entender o quanto um simples dedo pode mudar tanto de importância, função e toda a TRANSIÇÃO pelo qual passou, nos traz a importância de estarmos abertos às mudanças, a consciência do estado transitório de muitas coisas e o quanto temos que estar preparados para nos adaptar, mudar nosso mindset e acatarmos novos papéis principais, além de uma série de secundários.
Porque o mundo hoje é assim: pede muita flexibilidade, poder de adaptação e um profundo e respeitoso jeito de valorizar as coisas como são, as vendo dentro do seu real contexto e nos mantendo livres para seguir o caminho correto, mesmo que na contramão de uma série de movimentos que travestidos de corretos, corretivos ou com um forte cheiro de modismo, buscam cooptar todos a seguirem as mesmas ordens, atenderem aos mesmos comandos, desprezando caminhos opcionais e definindo, para horror de qualquer pensamento literalmente liberto, diverso e inclusivo, que só existe um caminho e você tem que segui-lo.
A quem pensa assim, eu mostro o dedo e não é o do like. Afinal, com nossas mãos sinalizamos as palavras, expressões e opiniões mais fortemente compreensíveis da nossa forma de comunicação, mesmo às vezes não usando nenhum som para isso.
E falar de comunicação pede um questionamento com o que vem sendo feito em torno de palavras, expressões, letras de música e qualquer outro tipo de escrita.
Balance o dedo indicativo e diga não para essa caçada às bruxas, buscando descontinuar palavras a partir do seu não contexto. Oras, as palavras podem significar ou não o que está escrito e a gente sabe disso.
Não é diferente com as mãos ou com os dedos, pois o mesmo gesto que simboliza OK nos Estados Unidos, pode significar um palavrão aqui no Brasil. O like que estamos falando tanto aqui com o polegar para cima, em Bangladesh pode ser usado como um insulto.
Chamar uma pessoa com um gesto de mão pode ser pejorativo nas Filipinas. E o famoso símbolo do rock (dedos em chifre) e que significa “arrase” em alguns lugares dos Estados Unidos, pode significar algo completamente diferente em países mediterrâneos e latinos, que o considerarão um gesto relativo à traição.
E enquanto o famoso V, que feito com a palma das mãos para dentro ou para fora, significa vitória em muitos países ou paz e amor segundo os hippies, pode ser considerado ofensivo quando feito com as costas da mão viradas para outra pessoa em lugares como o Reino Unido, Austrália e África do Sul.
Isso mostra como contexto, respeito às tradições, cultura e as particularidades de um povo, além de um pensamento aberto e uma visão que permita aceitar as diferenças das pessoas, têm o poder de definir claramente a GRANDE TRANSIÇÃO para o futuro.
Afinal, os 7.2 bilhões de pessoas que vivem no nosso planeta são completamente diferentes uns dos outros, e, isso sim, é o que eu chamo de diversidade. E num instante onde esta palavra vem sendo sistematicamente usada como uma forma de trazer mais consciência e responsabilidade, é muitíssimo importante não nos deixarmos levar por correntes, modismos e construções de tendências chamadas de “politicamente corretas”, que mais buscam reverberação do que realmente fazer uma mudança clara no que realmente precisa ser feito.
De repente, parece que as pessoas começaram a ter – como numa epidemia – uma característica marcante de Shedon Cooper (o inesquecível personagem do ator Jim Parsons na série “The Big Bang Theory”): sua incapacidade de ler ou entender ironias e aqui eu incluo livremente as metáforas, frases de efeito, a retórica, as brincadeiras com palavras, as piadas e a graça em brincar com nossa própria língua. Inclusive a falta de respeito com a história da construção e criação delas mesmas, área da linguística.
E ainda vemos algo que vem fazendo muita falta as pessoas: deixarem de ser literais, entenderem as entrelinhas, entreletras e as pausas que constroem um significado de fato, pois muitas vezes ele não é aquilo que escrevemos ou falamos.
Quando eu falo que alguém é f*d@, estou falando o quanto ele é incrível e nem chego perto de um palavrão. Quando falo que algo é do car@lh*, também não estou fazendo nenhum tipo de menção machista ou sendo escatológico.
São exemplos que, quando vemos um contexto, as coisas se encaixam, mas se queremos vê-las pelo lado de fora então, certamente, – como vem acontecendo – podemos ter a vontade de mudar tudo o que foi dito, escrito e nossa própria história, como assombrosamente o livro “1984” de George Orwell, já relatava ou preconizava há muitos anos.
Afinal, se houve uma TRANSIÇÃO para o dedo polegar, isso não diminuiu a importância dos outros dedos e não fez ele, polegar, deixar de ser o que ele sempre foi: um dos dedos. Inclusive impresso no nosso documento de identidade.
Falar de TRANSIÇÃO é render graças a quem se arrisca, muda, inverte o sentido, troca o lado e segue sua intuição. É se inspirar em empreendedores, criativos, desimpedidos, corajosos, intrépidos e ambiciosos.
Também é trazer para nós a alegria de ver muitos saberem controlar seus dedos, fazendo-os se dirigirem para outros business, novas empresas, inovadores empreendimentos ou simplesmente trazerem para si a possibilidade de mudar de vida.
E é aqui que o MTT (MondayToThank) de hoje se mostra completamente aberto em homenagear inúmeras pessoas que se deram o direito de seguir outro caminho, que aceitaram a transição em suas vidas, que ignoraram movimentos em massa, que buscaram uma forma de “tickar” seus sonhos e objetivos, mesmo na contramão das expectativas dos outros, ou até mesmo contrariando o famoso status quo do que deve ou não ser seguido.
Mais do que citar algumas destas pessoas que se redesenharam, reescreveram, revolucionaram, reconstruiram, repaginaram ou se reinventaram à sua forma e que nos dão um incrível exemplo de que não aceitaram ser apenas o dedo que apertava o botão menos usado do teclado, mas foram achar o seu merecido espaço.
Não deram um dedinho de prosa para aquilo que os outros esperavam de forma mais conservadora, não colocaram nenhuma aliança no seu anelar que os prendesse distante de seus sonhos, não seguiram o indicativo do caminho que todos seguem e por vezes tiveram que mostrar o dedo do meio para aqueles que duvidavam de suas opções.
Eles escolheram o dedo mais forte de suas mãos e colocaram o polegar pra cima, confirmando o sentido que iriam seguir e se dando o like que precisavam em suas vidas.
É um MTT para aqueles que resolveram ser diferentes, mudaram suas vidas, seu caminho, vivem o novo, seguiram em frente e acharam novas formas de fazer parte deste mundo.
Mudaram de cidade ou país, trocaram de emprego ou de encargo, começaram um negócio ou um propósito, se abriram para um novo momento ou simplesmente decidiram ser eles mesmos.
Hoje o MTT é uma homenagem às pessoas que em algum momento me inspiraram e inspiram, ensinando o verdadeiro significado de uma TRANSIÇÃO, eis algumas delas:
#MTT Lully Guarino, João Margarida (que inspirou a pauta de hoje), Henrique “Alemão” Martins, Bruno Aleixo, Tony Coelho, Paty Stefani, Cid Cruz, Henrique Guerra, Tati Calvo, Andreza Abdanur, Teca Santovito, Mônica Schiaschio, Bia Sá, Tonico Figueiredo, Ric Lebre, Anna Carolina Guimarães, Carol de Paula Ramos, Edu Sabaté, Júlio Feijó, Milena Jang, Adriano Pires de Carvalho, Marcos Tavolaro, Katsuhide Takahashi, Roberto Zenker, Sergio Murilo de Carvalho, Fernndo César Silva, DigoLeme, Mari Mazzio, Mário de Andrade, Zé Weber, José Luiz Martins, Ronaldo Maciotti, Luciana Lopez, Fernanda Graeff, Adailton Salvatore Meira, Andréa Galasso, Carolina Botignon, Carol Souza, Dante Reinert, Camila Casemiro, Leandro Devegili, Fábio Brandão, Verônica Giorgi, Cida e Edson Montagner, Pipo Calazans, Victor Parlagreco, Paulo Ogawa, Ronaldo Bias Ferreira Jr., Fábio Brunoro, Érida Stancatti, Carlos Eduardo Arruda, Vanessa Dantas, Bruno Lacerda, Camila Jarnallo, Elisa Colnago Fonseca, Carlos Renato Ferreira, Gustavo Aguiar, Camila Correa, Anna Karina, Camila Putignani, Eva Maria Lazar, Paulo Prado, Milton Santana, Reinaldo Lopes, Everson Cândido, Milton Machado, Raquel Soares,Tatiana Daré, Nara Novais, José Di Froscia, Sandra Martins, Thiago Montiani, Deni Fioravante, Faby Xavier, Roberto Puertas, Alê Azevedo, Pulga Joe, Pablo Fantoni, Diaa Sabbry, Andre Matarazzo, Marcio Odoni, Sylvia Linhares, Thadeu González, Izilda Moreira, Reinaldo Nunes, Darci Aidar, Paulo Suplicy, Fernando Albieri, Luciano Pinto, Kleber Nazareth, Yassuo Igai, Leon Malatesta, Leila Bueno, Leo Pereira, Roseli Arruda, André Felix, Fábio Paschoa, Alessandra Rabin, Andréa Prochaska, Silmara Almeida, Nik Ikeya, Adilson Zambaldi, Marcelo Gallo, Sérgio Dias, Kikka Oyasin, Fabiano Sassen, Maura Di Froscia, Iron Neto, Bruno Brasileiro, Miriam Peterson, Elaine Silva, Luciano Bonetti, Julio Andery, Paulo Manetta, Renata Quintella, Mari Bernardini, Marcelo Araujo, Luiz Fernando Nascimento, Sandro Vieria, Bruno Scartozzoni, Carlos Gurgel, Pedro Carvalho, Giovana Vaz, Cindy Feijó, André D’Azevedo, Laercio Cardoso, Amands Guimaranes, Serginho Rezende, Alexis Anastasiou, Peu Guimarães, Leila Germano, Mei Ittner, Pia Páez, Juliano Mariucci, Julia Casali, Diego Molina, Cleber Paradela, Vanessa Sá, Bruno Panhoca, Alessandra Pinho, Diego Cordeiro, Anderson Antonio Fernandes, Bruna Xerfan, João Riva, Amilton Mota, Thais Mendes, Thyfanny Thomal, Dani Luquini, Gustavo Aoyagi, Juliana Hirata, Eliane Beres, Edson Athayde, Deborah Pavani, Ricardo Kondo, Gus Paranista, Alexandre Gonçalves, Juliana Ottoni, Jamile Balaguer, Fábio Mariano Borges, Artur Paes Marques, Luis Felipe Vaz, Andrea e Gil Carril, Maycon Tunelli, Dilma Souza, Thiago Nigro, Joel Jota, Marcos Aragini, Cainã Magalhães, Luciano Rios, Gaudêncio Beserra, Adriana Sales, Daniela Cachich, Fernando Mello, Simone Dunker, Ricardo Lala, Marcos Henrique, Taila Teixeira, Christiano Ruiz, Patricia Rocha, Chris Leão e muuuuuitos outros amigos e conhecidos.