Futuro, ainda que aparentemente seja uma incógnita ou até uma adivinhação, teorizada ou antecipada, não deixa de ser uma preocupação para milhares de Brasileiros.
O que é o futuro? Eu penso que é o espaço, uma dimensão estratégica para a construção de soluções ou projetos de vida. Pensando concretamente é uma falácia, que podemos ou não interferir, porém, é algo que desejamos que se realize!
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Não existe uma única resposta, uma receita, principalmente, em decorrência, do status quo que a sociedade está vivendo. Assim, o futuro é uma dimensão social, um espaço de tempo que muda de acordo com a capacidade pessoal de cada um.
O-futuro pode ser previsto em situações concretas, realistas, que não dependam de adivinhação, exemplo um boletim meteorológico, ou uma consequência ainda que futura de algo que foi feito no passado ou no presente.
Neste sentido, lembro que cabe a cada um de nós a responsabilidade de ditar as regras do futuro. Para isso, precisamos ter consciência dessa importância, do que esperamos e da nossa responsabilidade para responder.
Aliás, temos que pensar também coletivamente, não esquecendo que vivemos numa sociedade plural de relações.
Sem querer entrar no mérito das relações, das desigualdades, dos confrontos, das contradições, que nos regem nos seus mais variados segmentos, ainda assim, não podemos omitir ou fechar os olhos ao cenário dessa rede de serviços e obrigações.
Talvez possamos interferir com a nossa própria mudança, sem ser uma utopia, mudanças são capazes de transformar o mundo na sua complexidade, principalmente, sem deixar de sonhar.
Como dizia o poeta Fernando Pessoa. – “Sei que me espera qualquer coisa, mas não sei que coisa me espera.”
Talvez para ser mais fácil a compreensão deste artigo vou tentar dar alguns exemplos práticos dessa diversidade que nos envolve.
Ensino: hoje na sua grande maioria o ensino é a distancia, uma distância que não é só de espaço, de tempo, é uma distância de oportunidades, de realizações, considerando que a grande maior da população não tem acesso a essas ferramentas tecnológicas, sem esquecer a falta de motivação.
Independentemente disso, não podemos esquecer a qualidade do ensino, bem distante dos parâmetros globais.
Ai pergunto: qual é o futuro que essas crianças podem esperar?
Porém, os questionamentos, as críticas, não ficam por aí, assim, temos a economia estagnada por falta de investimentos, na saúde com a pandemia, no trabalho com 14 milhões de desempregados sem perspectivas, convivendo com uma polarização política, demagógica, confusa, uma política de confronto, de ódio, de ideologias, um reflexo que se espelha nas famílias endividadas e desestruturadas, sem esquecer as redes sociais afetando relacionamentos, julgando e condenando como num tribunal inquisitivo, assim, fica difícil escolher o mais problemático.
Mas, a intenção deste artigo não é gerar angústias de um futuro incerto, ou criar uma imagem cruel do futuro, como falei anteriormente, e antes de qualquer consideração nós temos a responsabilidade e a capacidade de recriar o nosso futuro.
Diante dessa lógica, o caminho é mudar, planejar, inovar, identificar os movimentos que vão nos conduzir num futuro mais promissor.
As previsões nem sempre acontecem como desejamos, porém, outras oportunidades vão aparecer com novas metodologias, novos processos, proporcionando caminhos alternativos, portanto, vise o seu sucesso no futuro com motivação e trabalho. Um caminho que pode ser árduo, mas compensador, para isso, inicie já esses movimentos, pondo em pratica ações concretas, transformando sonhos em realidades.