Experimentar sempre esteve associado à descoberta ao saber, ao intrigante ao crescimento.
Mas, o que são vivências ou experiências sensoriais? Como o nome indica, são experiências lúdicas que utilizam os sentidos para criar ou vivenciar momentos.
Mais que uma relação cognitiva, as vivências empresariais, além de ação estratégica coletiva, propiciam aos participantes uma relação de parceria e colaboração, uma ação prática que desafia e coloca em evidência capacidades, medos e soluções, resgatando as iniciativas e capacidades.
Nas vivências vamos descobrir o simbolismo nas experiências, nas histórias, nas novas realidades, na interatividade associada ao imaginário, multiplicando o prazer e o sonho.
Ja-no marketing sensorial, o foco é a criação de estratégias que ampliem a utilização das experiências nas atividades comerciais, despertando os sentidos por meio de ações.
O resultado dessa provocação dos sentidos é a fidelização, a motivação, por meio de uma relação cognitiva com o marketing sensorial, ou seja, é a utilização sensorial para provocar emoções.
Cada vez mais utilizadas, as experiências sensoriais hoje fazem parte do processo de criação, na comunicação, no turismo, na forma de experimentar, de sentir, de cheirar, de olhar de memorizar,
Uma experiência que ensina, que nos induz a um mundo lúdico, na realidade, é uma relação sensorial com uma atividade em outro contexto, em outra dimensão.
Hoje, sem dúvida, é uma prática utilizada em dezenas de atividades por meio da experiência, do conhecimento e do prazer, despertando os sentidos, o desejo de fazer de participar.
Pessoalmente, participei numa experiência única num simulador de voo da Varig, vivendo sensações de medo, de angústia, mesmo sabendo que era uma realidade virtual.
Duas coisas me marcaram na utilização das experiências; – A importância e a responsabilidade de quem comanda um avião, e surpreendentemente, a experiência trouxe para mim um aumento da minha confiança no transporte aéreo.
Experiência ajudou-me a entender a relação da maquina com o homem. Além de gratificante, foi uma viagem lúdica, experimentando a realidade por meio de sensações inimagináveis em todas as atividades, onde a segurança e o controle sempre prevaleceram.
Imagino o retorno positivo para um profissional, para um piloto, a confiança adquirida nesta experiência lúdica de aprendizado.
No comércio, na indústria, e, principalmente no turismo, as experiências despertam a motivação nos sentidos por meio de uma realidade virtual muito gratificante, conhecer uma gastronomia, um quarto de hotel, um museu, uma paisagem, um salto de paraquedas, um voo de asa delta, uma experiência na Fórmula 1, conhecer uma vinícola, tudo isto propiciado para os clientes anteciparem o prazer de algo que desejamos antes mesmo de viajar, isto sem falar da motivação para comprar e experimentar, isto sem falar, nos diversos setores sociais, emocionais e econômicos
Na verdade, temos mais uma vez a importância da tecnologia por meio da neurociência, a ciência envolvida com o marketing sensorial, fazendo, tocando, sentindo cheirando, memorizando, isto porque os sentidos nos trazem memórias, momentos da vida, recordações prazerosas, exercendo uma influência positiva na motivação.
“O método vivencial de treinamento sugere ainda, atividades em ambientes externos aos ambientes habituais de trabalho e estimulando os participantes a encarar desafios, vencer seus limites e transpor os problemas enfrentados.” Kolb (1984).
Mesmo entendendo as diferenças de níveis de satisfação e aprendizado os resultados superam as expectativas, tanto na experimentação quanto na experiência concreta, e na observação reflexiva.
Uma motivação que resgata o envolvimento emocional, na imaginação, nas vivências focadas em estimular os sentidos.