A Nivea iniciou, neste ano, a sua jornada de propósito “O Toque que Transforma e Inspira Conexões” com o apoio a ONGs e projetos para promover transformação social e impactar a vida de milhares de pessoas no Brasil.
Em iniciativa com a PretaHub, organização aceleradora do empreendedorismo negro, a marca é uma das parceiras na inauguração da nova Casa PretaHub, na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.
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Localizada no centro, o espaço tem foco em transformação digital de negócios criados por empreendedores negros.
Em sua jornada de propósito, Nivea deseja promover uma transformação no Brasil, levando o toque em forma de apoio a projetos sociais para comunidades que mais precisam de cuidado, transformando essas entidades em amplificadoras do toque humano e potencializando a capacidade que têm de levar o cuidado adiante a três públicos prioritários: mulheres negras da periferia, idosos e cuidadores e pessoas LGBTQIA+, com foco na comunicado trans.
“Estamos muito felizes em dar este primeiro passo com a PretaHub. Nosso propósito é cuidar das pessoas através do toque, empoderar e enaltecer o empreendedorismo da comunidade negra e temos certeza que a Casa PretaHub será um espaço para muita inovação e criatividade para os baianos. Estamos ansiosos para ver grandes projetos nascendo nesta casa, que foi pensada com muito carinho.”, comenta Andréa Bó, diretora de Marketing da Nivea.
A marca também é apoiadora do Afrolab, um programa de apoio, promoção e impulsionamento do afroempreendedorismo, por meio do Afrolab Digital, que terá atividades para as áreas de economia criativa.
A metodologia dá suporte e capacitação aos negócios desde sua idealização e origem até o escoamento final dos produtos e serviços. Haverá, ainda, a formação imersiva de turmas com foco em mulheres pretas que atuam no desenvolvimento de produtos a partir de práticas manuais e em pessoas negras LGBTQIA+.
Com 800 m², a Casa PretaHub baiana possui estúdio de foto e vídeo feito em parceria com o Facebook e o estúdio de áudio, em construção para gravação de música e podcasts, feitos em parceria com o Instituto Alok, cozinha compartilhada, biblioteca, área de exposições, loja colaborativa apresentada pelo Mercado Livre, café e salas para workshops e ambientes que podem ser ocupados por profissionais autônomos e empresas.
A grande novidade do projeto encabeçado por Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, maior evento de cultura negra da América Latina, é o espaço para hospedagem. O casarão possui seis quartos prontos para receber artistas, criativos e inventivos para a experiência de residência artística de todo o Brasil.
“Inaugurar a Casa PretaHub na Bahia, maior comunidade de negros e negras fora do continente africano, é a realização de um sonho. Neste ano, a Feira Preta realiza sua 20ª edição, e, neste período, com o hub de inventividade preta, a PretaHub, desenvolvemos diversos programas com intuito de impulsionar os afroempreendedores. A casa é a personificação de tudo o que já desenvolvemos e dá um lastro permanente. É um espaço que permite o apoio a esses profissionais desde o processo criativo até o escoamento dos projetos. Tudo isso resgatando a nossa ancestralidade e dando todas as ferramentas para as potências pretas.”, diz Adriana.
Espaço para o afroempreendedorismo
A estrutura possui um modelo de negócio híbrido que mescla serviços e reservas tanto gratuitas como pagas. Por exemplo, as reservas podem ser feitas sem custo no site da PretaHub, mas a utilização do espaço possui limitação de tempo.
Caso queiram utilizá-lo por mais horas ou dispor do auxílio de um técnico de som, uma produtora, entre outros serviços, há um custo. A mão de obra oferecida é fornecida 100% por empreendedores negros alocados no espaço.
Espaço para manifestações artísticas, não poderia faltar ocupação para construção dos detalhes do casarão. A PretaHub contou com seis artistas, três locais, Marcos da Mata, Maria Struduth e Eloisa França, e três externos, Mozana Amorim, de Salvador (BA), Francine Moura, de Angra dos Reis (RJ), e Ramo, de São Paulo (SP), que ocuparam a estrutura durante dez dias, período em que Adriana e Danielle Almeida fizeram um Afrolab especial com eles.
Os artistas foram responsáveis pelas pinturas no interior do imóvel. Para entender melhor a cultura local, vários locais tradicionais da cidade e do entorno foram visitados, como a Casa de Cerâmica, a fábrica de charutos, além de algumas personalidades históricas da cidade e um quilombo que tem no município.
Essas imersões possibilitaram que os artistas sentissem e vivenciassem o Recôncavo Baiano, o que fez com que cada obra retratasse a Bahia como ela é.
Além da Nivea, a Casa PretaHub de Cachoeira também conta com apoio de outras empresas, como Suvinil, do Facebook, da Diageo e do Mercado Livre, e fortalecimento Institucional do Institutos Alok e ACP, e da Fundação Tide Setubal.
Liderado por Eliana Gonzaga de Jesus, prefeita de Cachoeira e primeira mulher negra eleita, o município baiano conhecido por ‘Cidade Heróica’ conta com 33.470 mil habitantes e é uma das principais referências da cultura baiana.
Em sua maioria composta por afrodescendentes, a cidade se destaca pela forte presença das religiões de matriz africana e também pelo festejo da Irmandade da Boa Morte em homenagem à Nossa Senhora da Boa Morte, que por muito tempo foi responsável pela alforria de inúmeros escravizados.