Com início na quarta-feira, 11 de abril, a magia do circo chegou a São Paulo com as mais de 40 atrações gratuitas na primeira edição do Festival Internacional de Circo (FIC).
Artistas de países como Bélgica, Itália, Argentina e Brasil se encontram no Centro Esportivo Tietê, Zona Norte da Capital, até domingo, 15/04, em uma estrutura montada especialmente para o evento.
Para receber o FIC, três lonas, dois palcos e uma praça de alimentação formam a Cidade do Circo, localizada a 300 metros da Estação Armênia, na Linha Azul do Metrô. “O objetivo do festival é dar mais visibilidade aos artistas da cidade, porque quem frequenta eventos assim sabe do potencial que existe aqui.”, diz o ator Hugo Possolo, diretor-geral do festival.
Um dos fundadores do grupo Parlapatões e coordenador do curso de Atuação da SP Escola de Teatro, Possolo é presidente da Associação dos Amigos do Centro de Memória do Circo, que realiza o festival em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. “Para o público, essa é uma oportunidade de ver a qualidade dos artistas de São Paulo e de outras regiões também, tudo de graça.”
A programação do FIC tem início no dia 11 de abril, às 20h, com a Mostra Competitiva, em que malabaristas, mágicos e acrobatas competem pelos prêmios de melhor número de pista e melhor número aéreo. Dos mais de 600 inscritos, apenas 12 foram selecionados para a competição.
Além deles, a abertura do Festival recebe apresentações de mais dois convidados: o malabarista peruano Aldo Villacorta Leon e os palhaços da Turma do Biribinha (Alagoas).
Outros destaques incluem o show de malabarismo cômico da italiana Compagnia Bellavita, na quinta, 12/04, e o espetáculo “InversUs”, da Cia. Éos, de Sorocaba, na sexta, 13/04. O Circo Pitanga, que surgiu no Rio de Janeiro e tem sede na Bélgica, apresenta “Cordas Nupciais”, mistura de teatro e acrobacias, no sábado, 14/04.
No domingo, 15/04, quem encerra o Festival é a Cia. Tato Villanueva, da Argentina. A programação completa está disponível nas redes sociais do Festival Internacional de Circo.
Segundo Hugo Possolo, a ideia do festival é, além de destacar artistas circenses nacionais e internacionais, estimular a cena de circo em São Paulo. “Assim como a visibilidade, a troca entre esses artistas também é importante. A Mostra Competitiva serve como incentivo à qualificação dos artistas e números, tanto do ponto de vista técnico quanto estético.”