De tempos em tempos, algumas palavras ou expressões são eleitas pelo mercado para representar avanço e mostrar o quanto estamos antenados.
Algumas são risíveis, não por si mesmas, mas porque nada acrescentam ao momento óbvio e são meras percepções do que vivemos, nem novas são, como a palavra compartilhar, por exemplo.
Outras, porque significam algo que ninguém explica e, até quem pede, sequer entende. Aqui, entra a expressão, famigerada, “fora da caixa”.
Pesquisando, certa vez, sobre a origem da expressão, deparei-me com o que diz “Irineu Fernandes” em seu blog:
“Não se sabe de forma exata de onde teria surgido a expressão “pensar fora da caixa”, provavelmente é um termo de origem da língua inglesa, que, de forma livre, significaria “pensar sem estar amarrado a ideias convencionais”. Muito provavelmente teria surgido em um treinamento para integrantes do Grupo Walt Disney na solução de um quebra cabeças.”
Tá explicado. E nós, aqui, quebrando a cabeça, com elucubrações.
Bom, então “pensar fora da caixa” é olhar para as coisas de uma maneira diferente das outras pessoas pra resolver um “quebra-cabeças-briefing” com uma solução inusitada para a qual, não raro, ouviremos do cliente o seguinte: você viajou… (mas não tinha que ser fora da caixa?), tá maluco?, isso é muito fora da caixa para nós… (?????).
Até tentamos entender as respostas lendo “O PODER DE PENSAR FORA DA CAIXA, de William N. Thorndike Jr, mas…
A palvra de 2018 é INOVAÇÃO que significa a ação ou o ato de inovar (DAM!), ou seja, modificando antigos costumes (Quão antigos?), manias, legislações, processos e etc; efeito de renovação ou criação de uma novidade (eis um significado que acho devido e oportuno). O conceito de inovação é bastante utilizado no contexto empresarial, ambiental ou mesmo econômico. (tá GOOGLE, portanto…)
Pergunto: E quando trazemos algo “de novo” que já foi antigo e hoje não é usado, mas resolve, inovamos?
Sentiu o drama? Veja a Campanha da Agência ONZEVINTEUM, do grande Gustavo Bastos, para a Studio Alfa, considerando a volta de seus antigos donos ao comando (lembram do Steve Jobs inovando, ao voltar para a APPLE?) para uma das mais importantes e tradicionais gráfica do Rio, que faz 50 anos.
Inovar, assim como ser fora da caixa, é ter inteligência para entender o que é bom e resolve. Aos loucos e artistas, o palco é o recomendado.
A AMPRO, este ano, tem a INOVAção como signo de valor, porque busca o novo que resolve, ainda que de novo, e, obrigatoriamente, ajude Agências e o mercado como um todo, mesmo que esse novo pareça não tão novo.
Wilson Ferreira Junior, nosso Presidente, em recente artigo no Linkedin, dá um show de competência e visão quanto à INOVAÇÃO ao mostrar que ideias simples que a gente até acha recorrentes podem ser geniais e inovadoras. O texto chama-se MUITO RÁPIDO. MUITO NOVO. MUITO LOUCO. E é nessa “vibe” que a INOVAÇÃO nos é cara.
Inovei? Saí da caixa? Fiz tudo de novo? Bom, se você entendeu, me basta.