O Grupo Boticário sabe muito bem que, para além de agilidade e conforto nas compras, a aplicação de tecnologia no varejo pode ser materializada em muitas etapas da jornada do cliente, garantindo desde a conexão real e até a evolução como parte de um processo natural na decisão de compra.
Essa é a explicação por trás do conceito Love Tech, que aposta na tecnologia direcionada pela interação humana, um princípio que norteia cases das marcas O Boticário, Quem Disse, Berenice?, Eudora, Beleza na Web e Vult, que ao lado de outras, compõem um dos maiores grupos de beleza do Brasil.
Durante o Web Summit Rio deste ano, que pela primeira vez aconteceu fora do continente europeu, mais de 20 mil pessoas foram impactadas por empresas que estão redefinindo a indústria da tecnologia em suas áreas de atuação e aproximadamente 3 mil pessoas passaram pelo espaço do Grupo Boticário. O evento, sediado no Rio de Janeiro, entre os dias 1 e 4 de maio, debateu o efervescente contexto tecnológico da América do Sul, destacando as empresas brasileiras que mais impactaram seus segmentos com cases que se tornam referência para o mundo.
Daniel Knopfholz, Vice-presidente de Pessoas e Tecnologia do Grupo Boticário, participou do painel “Generative AI: where to after the hype?”, no palco “FullSTK”, ao lado de Don Muir (Founder & CEO Arc) e Sarah Al-Hussaini (Co-founder & COO Ultimate), com mediação de Helton Simões Gomes, editor do portal UOL.
Na sessão, durante a programação do terceiro dia do evento, os convidados investigaram o impacto, desenvolvimento e implantação da Inteligência Artificial Generativa e seu potencial para produzir áudio, código, imagens, texto e vídeo – sobretudo após o hype do tema no último ano.
“Estar em um evento como o Web Summit, junto às maiores empresas de tecnologia do mercado, possibilita mostrar como o Grupo Boticário tem atuado, por meio desses pilares, para construir o melhor e maior ecossistema de beleza para o mundo”, comentou o executivo.
As marcas do Grupo Boticário, que carregam o amor, respeito e empatia como valores inegociáveis, entendem a venda de produtos de beleza como uma forma de impactar diretamente no bem-estar dos consumidores – incitando o autocuidado como prática e reforçando a vocação pioneira do conglomerado na construção de uma beleza mais propositiva.
“Costumamos dizer que inovação e tecnologia são o core do nosso negócio, estando presentes em cada etapa da nossa cadeia, desde a escolha de ingredientes para a produção de um produto até o atendimento ao cliente e a otimização da sua experiência de compra, independente do canal escolhido”, complementa Knopfholz.
Tecnologia com empatia é, sem dúvidas, um dos indicativos de sucesso das marcas ao utilizarem seus canais digitais, desde redes proprietárias até e-commerce e também para além de venda – buscando gerar impacto social positivo na comunicação dos negócios.
Daniel Knopfholz reforça ainda que não se pode mais pensar em estratégia de comunicação sem considerar integração entre tecnologia e pessoas e, por isso, destaca o exercício da escuta e diálogo com o público como importante aprendizado para o varejo, seja ele físico, digital ou phygital.
“No Grupo Boticário, tudo começa pela interação e identificação das necessidades das pessoas. Fazemos isso promovendo e acompanhando debates relevantes para as nossas marcas, gerando conversas com novos públicos, além de nos conectarmos emocionalmente a essa audiência. Sempre usamos a tecnologia como meio para ajudar o consumidor a economizar tempo, esforço e/ou criar melhores experiências. Isso reforça nossa visão de tech como meio e sempre aportando para o nosso fim que são as pessoas. O mais importante: a tecnologia para nós nunca é o fim da cadeia, mas sim uma forma de capilarizar essas conversas, afinal as nossas marcas estão em 2 a cada 3 lares brasileiros e conversam com 90% da população”, explica.
A transversalidade da tecnologia foi outro aprofundamento do executivo durante a participação do Web Summit Rio, destacando-a como elemento inerente em diferentes etapas do negócio.
“Por meio dela, conseguimos ir desde o aprimoramento e maior qualidade de nossos produtos, passando pela eliminação dos testes em animais, até a redução dos impactos ao meio ambiente. Nos permite, ainda, contribuir ativamente para a democratização da beleza — tema complexo que passa pelo debate em toda a sua complexidade, incluindo a criação de um portfólio cada vez mais inclusivos, com a ampliação dos tons de base a fim de atender uma maior parcela da população brasileira; produtos pensados para pessoas com deficiência física e visual; e a personalização de produtos”, destaca.
Entre a exatidão da tecnologia e a profundidade da sensibilidade humana, o caminho escolhido pelo Grupo é o equilíbrio encontrado entre a importância proporcional de ambos como pilares construtivos. Para o executivo, a tecnologia, quando bem usada, é uma forma de levar amor, respeito e empatia, enquanto valores da marca, para um número ainda maior de pessoas.
“Acreditamos que dessa forma, dentro de 10 anos teremos uma nova relação entre tecnologia e consumidores, com mais limites, mais cuidado e maior sensibilidade. Temos no nosso radar a importância de educar, trazer letramento, explicar como as novas tecnologias funcionam e abrir mais espaços de discussão e troca. Nosso Programa Desenvolve, por exemplo, é um asset prático de como olhamos para isso”, finaliza Knopfholz.
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