Ao final do show da banda britânica Iron Maiden, apontado como um dos melhores da última edição do Rock in Rio, o vocalista Bruce Dickinson disparou uma declaração polêmica: “A cerveja servida aqui é tão ruim que tive que trazer a minha”, ironizou, exibindo a garrafa da Trooper, bebida fabricada com a marca do grupo (Veja aqui).
O problema é que a Heineken, foi uma das principais patrocinadoras do evento. Não é possível afirmar com precisão, mas é possível que exista uma cláusula no contrato com os grupos participantes que proíbe práticas como product placement durante os shows. Sobretudo de concorrentes dos patrocinadores.
Em nota, a Heineken não emitiu um posicionamento definitivo, mas prometeu que irá investigar o assunto e adotar as medidas contratuais necessárias, sem especificar quais.
“A Heineken informa que, no momento, está buscando mais detalhes do ocorrido junto aos organizadores do Rock in Rio 2013 para que uma análise precisa dos fatos possa ser feita. Apenas depois dessa apuração, a Heineken avaliará eventuais medidas a serem tomadas”, informa a nota oficial.
Nesta edição do Rock in Rio, a Heineken investiu pesado no evento: R$ 23 milhões, monta 53% superior ao que foi gasto pela marca na edição de 2011 do festival. Segundo um estudo da Millward Brown, o aumento do conhecimento da marca após o evento foi de 58%.
Fonte: administradores.com