Ahhh a música….A Música que nos embala desde que nascemos, quando ainda estávamos no ventre de nossas mães, presente nas cantigas de ninar, nas missas, no sinal do recreio da escola, nos contos, na academia, no banho, enfim…ela está presente em quase tudo o que envolve as nossas vidas.
Se um dia alguém achou que esse fenômeno corria o risco de desaperecer, eu diria hoje: a música nunca esteve tão viva e presente no dia a dia de cada ser humano.
A música é poderosa, e, assim como nos primóridos, continua sendo um instrumento de manisfestação da sociedade. Ela rompe barreiras, abraça causas, vira assunto, viraliza e dá o tom da conversa…
Cria experiências únicas, eterniza e imortaliza momentos. Com a ajuda da música nos transportamos para lembranças que marcaram as nossas vidas e carimbaram fases importantes.
E, se antes era preciso um plano de ataque, um arsenal de ações para se alavancar editorialmente e promovê-la, hoje um artista independente consegue esse resultado tendo bons relacionamentos, viralizando ou colecionando likes e views pelas redes. A rede virou o mundo, e, o mundo, virou as redes. E assim nascem novos artistas, novas profissões que se beneficiam de todo esse mecanismo.
A efetividade do impacto das músicas em campanhas e ações promocionais ditou um novo jeito de comprovar o poder desse elemento que toca a alma e gera aproximação com o público.
Há quase três anos na Musickeria, eu percebo que o público se manifesta, se engaja e dá muito mais valor a comerciais, ações que utilizam essa ferramenta não só como trilha, mas como protagonista de uma campanha que se desdobra em experiências.
Nao é só escolher uma música e/ou artista e pronto. É muito mais. É fazer curadoria artística e executiva, o desenvolvimento de storytellings e ações que estreitam a relação da marca com o artista e o público. É tangibilizar conceitos, posicionamentos, gerar buzz, awareness, PR por meio dessa metamorfose ambulante, como uma espécie de facilitadores da mensagem e se relacionando com toda a cadeia: artistas, compositores, gravadoras e editoras.
Assim, a mensagem de um novo conceito, posicionamento é passada de forma sutil. Transformamos fãs de música em fãs de marca, quer ver exemplos disso? “SeLigaAê”, que criamos para o Bradesco nas Olimpíadas, I like To Mobi para a Fiat, junto com a Leo Burnett, Exagerado 3.0 para o lançamento do 4G para a Vivo ou “Esse Brilho É Meu” para a LOreal. E por aí vai.
Sabiam que no passado 90% das músicas eram trabalhadas de forma a manipular nosso gosto musical? O bit, o arranjo e a forma arrebatadora como tocavam nas rádios faziam uma lavagem cerebral em nossas mentes nos inclinando a virar fãs de um conteúdo X.
Hoje, todos nós somos curadores do nosso próprio conteúdo, editores das nossas loucuras, gravadores dos nossas intempéries caseiras, soltando, publicando tudo a torto e a direito, sem moderação. Estamos tomados por uma avalanche de músicas e estilos.
Nessa Era de tempos líquidos que vivemos, em que a interação das pessoas com o mundo se torna mais fluída por meio das tecnologias, o desafio é conviver sem se ofender e dançar conforme a música.
Vamos nessa!
“Que tiro foi esse?!”