Vivemos uma realidade questionável, onde os alicerces democráticos criados no passado, não atendem mais as demandas da cultura da Informação.
No entanto, devo ressaltar que nesta realidade a democracia não está em causa, o problema está nos seus usuários, na forma como cada um entende, utiliza e adapta.
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A democracia ainda que seja um modelo hegemônico na maioria dos países do mundo começa a ser questionada, e isso se deve principalmente, à desigualdade social não compatível com os valores democráticos, uma realidade global que se acentua a cada ano.
Nesta realidade inquestionável, o ser humano se sente cada vez mais desrespeitado diante de uma realidade política que não valoriza as crenças, os valores, e a liberdade de expressão cada vez mais longe dos ideais democráticos.
E-a informação, base da contemporidade; como ela se posiciona?
Com o advento da tecnologia da informação, o mundo digital
nas suas redes neurais de informação, base da democratização, o cidadão conectado não se satisfaz em apenas receber a informação algumas vezes questionável, quer participar (redes sociais), quer interagir, quer ter a liberdade de questionar com criticas ou sem elas, um direito conquistado num sistema democrático.
Estamos vivendo uma época em constante mudança em todos os quesitos, processos, tecnologia, vida, relacionamento, oportunidades, principalmente, igualdade social, uma realidade política que devia atender aos mais variados aspectos da vida humana.
Mais assertivo e exigente o ser humano quer uma informação livre, sem filtros, sem ruídos, sem viés ideológico, sem bandeiras, uma informação plena, influenciando e sendo influenciado, propiciando o livre arbítrio, numa sociedade cada vez mais complexa e diversificada.
Falar do poder estratégico da comunicação é mais que um requisito, é um direito, à sustentação da cultura, no mundo da informação, inclusive a digital, base das mídias sociais que estamos vivendo, aliás, com grande impacto sobre o processo cultural.
A comunicação nos seus diferentes processos convencionais e digitais, principalmente, na mídia, são os responsáveis pela informação da sociedade, uma informação que nem sempre se utiliza da seriedade, da lisura, de uma informação objetiva e imparcial.
O lado negativo dessa comunicação (Fake News) está no seu uso indiscriminado, na prática uma informação sem regras sem filtros, sem limites, nos tornado reféns e vitimas dessas comunicações.
Ainda assim a comunicação é fundamental, mais do que isso, é um diferencial para a sociedade, um bem a ser preservado e defendido por usuários e veículos, porem, impondo limites à sua influencia nociva e tendenciosa, apoiada no seu poder de persuasão.
Quanto mais plural é o seu conteúdo, maior é a diversidade de aceitação, independente de pressões da disseminação de valores, e de simbologias ideológicas e interesses políticos
Obrigado