Recentemente aconteceram diversos cancelamentos ou adiamentos em todos os setores que envolvem presença física das pessoas. Totalmente previsível e fortemente indicado.
As movimentações foram grandes e envolveram desde grandes plataformas mundiais (como a Fórmula 1), ou relevantes plataformas locais (campeonatos de futebol).
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Na história recente nunca ocorreu desta forma e nesta magnitude. Talvez durante a 2ª Guerra Mundial tenham acontecido diversos cancelamentos por motivos óbvios, mas naquela época não existia a relevância que o live marketing possui hoje.
Teremos muito espaço para fazer análises mais aprofundadas destas ações de descontinuidade total de um setor mais para frente com certeza. Quero aqui iniciar com a minha visão pessoal.
Não existe discussão quando o ponto em questão é a vida humana. Sempre deveremos fazer nossos esforços individuais e coletivos neste sentido.
Cancelamentos (mais drásticos) foram realizados tendo em vista a segurança sanitária das pessoas ou falta de equacionamento nos modelos de negócio (falta de opção de data para realizar o evento por exemplo) ou simplesmente porque as pessoas participantes entram em consonância com o setor governamental e abdicaram de participar em qualquer atividade relacionada à união de pessoas em um mesmo local.
Adiamentos (mais lógicos) demonstram que alguns players do setor têm uma capacidade muito rápida de transformar ou evoluir o seu modelo de negócios para tomar este tipo de decisão.
Pense em uma feira de negócios, na qual existe a necessidade de definir uma agenda em comum entre centenas de vendedores (expositores) e milhares de compradores (visitantes) ou um grande festival de música que tem que definir rapidamente uma nova data que seja possível para muitos artistas e diversos fornecedores. Mas quem trabalha neste setor sabe que é assim. Eventos igual eventualidades!
Em um momento que cada vez mais algumas atividades se tornam digitais, ajudando os eventos e o setor de live marketing a obter mais protagonismo, veremos agora o oposto, ou seja, as atividades deverão ser basicamente digitais ou remotas por um período sem a contribuição do live marketing ou da brand experience.
Quais serão os aprendizados que como sociedade teremos desta situação inédita? Os eventos serão vistos como irrelevantes e dispensáveis pois tudo aconteceu on-line e funcionou? Ou os eventos e as ações de brand experience irão após esta crise demonstrar ainda mais a sua importância e seu protagonismo?
Qual é a sua visão sobre o pós-crise? Irrelevância ou protagonismo?