A pouco mais de um ano no início dos Jogos Olímpicos no Brasil, o setor de live marketing já registra importante movimentação, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, sede dos jogos, onde o crescimento no número de agências especializadas “migrantes”, nos últimos meses, chamou a atenção dos especialistas e o fato se deve pelo potencial crescimento na demanda de ações pontuais que devem acontecer até o megaevento.
“Temos observado um crescimento substancial no número de agências de fora do Rio, que estão migrando para a cidade, das agências de comunicação que se intitulam ‘Live’ e das já costumeiras que surgem todos os dias. Este movimento, embora natural, tende a diminuir a lucratividade do mercado regionalmente e dificultar as escolhas. Ainda assim, são os eventos como os Jogos Olímpicos que devem sustentar o live marketing na região nos próximos anos.”, afirma o diretor-regional da Ampro – Associação de Marketing Promocional no Rio de Janeiro, e colunista do Promoview, Tony Coelho.
Assim como na Copa do Mundo, as disciplinas que compõem o live marketing são essenciais para que as marcas que desejarem aproveitar o momento façam valer a pena o investimento nos Jogos.
“Mesmo aquelas marcas que não são patrocinadoras serão beneficiadas, se escolherem bem suas agências e trabalharem com planejamento adequado.”, afirma o diretor-geral da GAEL, de Gaetano Lops.
Além dos investimentos agressivos das marcas que detém os direitos Olímpicos, há aquelas que não fazem parte do rol de patrocinadores oficiais mas querem, de alguma forma, aproveitar a oportunidade para realizar ações relevantes. “Um exemplo são os hotéis, bares, locais de eventos etc., que estarão repletos de turistas para assistirem aos jogos”, ressalta Lops.
Mesmo fora da Capital carioca, há inúmeras possibilidades de ações, em especial as ativações de marca, já que os Jogos Olímpicos serão amplamente divulgados em todas as regiões brasileiras.
Apenas o revezamento da Tocha Olímpica, que será dividido entre três patrocinadoras oficiais – Bradesco, Coca-Cola e Nissan -, deverá percorrer 250 cidades brasileiras durante 100 dias, entre elas todas as Capitais e o Distrito Federal.
Foto: Reprodução/Google.
Nissan, Embratel, Coca-cola e Bradesco, que fazem parte do time de patrocinadores, já estão “vestindo” toda a sua comunicação com o tema dos jogos.
“No caso de empresas que não são patrocinadoras, será preciso bastante inteligência para poderem comunicar nesse período. Uma recomendação importante é que estejam bem informadas quanto às restrições e não tentem usar as propriedades que não têm direito.”, afirma o diretor da GAEL.