Grant Wahl, um jornalista norte-americano, faleceu na sexta, dia 9 de dezembro no Catar, durante a partida entre Argentina e Holanda, no estádio Lusail, enquanto fazia a cobertura do jogo das quartas de final da Copa do Mundo, que terminou com o time argentino ganhando nos pênaltis.
Wahl trabalhava como correspondente da CBS Sports e era um profissional de renome, ficando conhecido durante a Copa após ser barrado por seguranças no estádio, por estar vestindo uma camisa com as cores do movimento LGBTQ+, na estreia da seleção dos EUA contra o País de Gales. A homossexualidade é proibida no País.
“Toda-a família do futebol dos EUA está com o coração partido ao saber que perdemos Grant Wahl“, declarou a Federação de Futebol dos EUA em uma nota postada nas redes sociais.
“Aqui nos Estados Unidos, a paixão de Grant pelo futebol e o compromisso de elevar seu perfil em nosso cenário esportivo desempenhou um papel importante em ajudar a gerar interesse e respeito por nosso belo jogo. Tão importante quanto, a crença de Grant no poder do jogo para promover os direitos humanos foi e continuará sendo uma inspiração para todos“, continuou a Federação.
O jornalista faleceu quando estava cobrindo a classificação da Argentina, no momento em que se encontrava na cabine de imprensa, desmaiando na prorrogação. Uma equipe médica tentou fazer a reanimação de Wahl, mas não obteve sucesso. Wahl tinha reclamado de estar se sentindo mal no começo da semana.
Porém, a família do jornalista deu declarações sobre a tragédia nas redes sociais. O irmão disse na Instagram que Grant era completamente saudável e acredita que houve algum jogo sujo.