O nosso negócio, na verdade a nossa INDÚSTRIA exige e será repensada no cerne daquilo que é importante. A Ampro vive um ano de ações contundentes no seu vigésimo quinto aniversário e essa contundência passa por um nome.
E o nome diz tudo: a-gên-cia.
Sim, somos agência, e, nela, e por ela, que vivemos, trabalhamos.
Somos uma empresa que, por conta e ordem de um dado cliente, executa trabalhos de comunicação, coordenando o serviço de terceiros, unidos em projetos para marcas, produtos e serviços.
Ao mesmo tempo, criamos e planejamos “dentro de casa”, de forma estratégica, para esses projetos.
Como empresa que somos, é natural, e justo, que paguemos impostos sobre os serviços primários que executamos (criação, planejamento e coordenação). Mas só devemos e temos que pagar pelos nossos serviços primários. Certo? Claro!
Mas, o que acontece por força de visão discrepante e injusta? Bitributamos os fornecedores terceiros que, no frigir dos ovos, estão a serviço do cliente final e não das agências. Nós somos intermediários desse trabalho do cliente. Então, o que há é uma distorção que salta aos olhos.
Empresas de cenografia, de audiovisual, equipamentos, de mão-de-obra, limpeza, artistas, entre muitas outras, trabalham, com a intermediação de agências, para o cliente final. E, ainda assim, pela legislação tributária atual, numa visão míope, devem ser bitributados.
Isso precisa acabar rapidamente. Não apenas pela injustiça, mas porque, se em momentos de fartura já é difícil trabalhar e manter abertas as agências bitributando, em momentos de crise é fatal que vão arrasar o mercado.
Se mantém a distorção para ganhar impostos indevidos, vão matar a galinha… E aí vão ganhar o quê?
E a tese que defendemos aqui é: o reconhecimento formal da modalidade de intermediação de negócios, na qual as agências sejam tributadas pelos seus serviços primários, mas não sobre a base de terceiros (que já pagam impostos ao emitir suas faturas).
Esse é o entendimento da Ampro. E esse é o entendimento da maior autoridade em legislação tributária do País, o jurista Ives Gandra da Silva Martins.
Foi para ele que a Ampro, no caminho da resolução do problema, pediu um parecer que corrobora essa tese e que será de grande valor para a Associação e para todas as agências que lutam por um mercado mais justo, maduro e saudável.
Uma vez que o parecer esteja pronto, será uma arma poderosa de convencimento a ser utilizada junto às prefeituras para que se faça plena justiça a nossas agências e um passo importante dentro das estratégias da Ampro rumo à regulamentação formal da atividade de live marketing, que, diga-se de passagem, não para por aí.
O live marketing, que junto com o digital é o caminho contemporâneo natural para a comunicação de marcas e produtos, está a exigir o seu legítimo lugar dentro do arcabouço institucional do País e dentro do mercado de Comunicação como um todo.
Somos protagonistas sim senhor na estratégia das marcas para suas soluções de Comunicação.
Promovemos experiências, tangilibilizamos os valores de marca, produtos e serviços de forma moderna, efetiva e criativa. E para saber quem somos basta buscar a Ampro, berço do nosso negócio e lugar de nossas agências.
Uma indústria que movimenta dezenas de bilhões de Reais, é isso mesmo, dezenas de bilhões, que gera centenas de milhares de empregos e que, hoje, movimenta e traz recursos, junto com a indústria do turismo, para cidades e Estados, ajudando na recuperação econômica do País é o que somos.