O Web Summit 2021 começa hoje em Lisboa com mais de 1.000 atividades e temas que vão da crise no Facebook ao futuro das criptomoedas.
“Vamos discutir as mudanças que impactaram os negócios e a tecnologia no último ano.”, diz Paddy Cosgrave, CEO da conferência.
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Promoview estará presente no evento com a participação do colunista Paulo Octavio Pereira de Almeida, o P.O, que escreverá artigos sobre a sua percepção dos conteúdos apresentados.
A expectativa é de um encontro festivo, já que no ano passado a maior parte do encontro foi realizada virtualmente. Dessa vez, está prevista a presença de mais de 40 mil pessoas – entre CEOS de companhias de tecnologia, fundadores de startups de alto impacto, reguladores, empresários e investidores – para discutir o futuro dos negócios, da tecnologia e do planeta.
Siemens, Google, AWS, Huawei, The New York Times, Booking.com, Microsoft e SAP são algumas das empresas que estarão presentes nos pavilhões da Web Summit, em Lisboa.
Além delas, estima-se que aproximadamente 700 investidores também circulem pelo evento em busca de novos negócios e parcerias.
“Para mim, nada se compara com um evento presencial.”, diz Paddy Cosgrave, fundador e CEO da empresa que coordena o evento.
“Dá para realizar muita coisa por vídeo, mas perde-se a habilidade de fazer conexões fortes e significativas com executivos e donos de empresas de todos os tipos e tamanhos. É por isso que estaremos recebendo 40 mil pessoas aqui nos próximos dias.”, completa Cosgrave.
Para Cosgrave, um dos destaques do evento será a participação de Frances Haugen, a ex funcionária do Facebook responsável pelo vazamento de milhares de documentos internos da companhia.
Seu objetivo é provar que a empresa tem mentido para o público e para os investidores sobre as ações que deveria estar tomando para erradicar o ódio, a violência e a desinformação de suas plataformas.
Outro tema que permeará várias palestras é o crescimento explosivo dos cripto ativos no último ano: O Web Summit será aberto por uma discussão sobre NFTs.
“Para mim, a questão mais importante é: Até que ponto as criptomoedas serão capazes de acabar com o domínio do dólar sobre as finanças globais? E, dessa maneira, reduzir também o poder americano sobre o mundo.”, pergunta Cosgrave.