A BASF levou uma carreta e múltiplas oportunidades voltadas ao agronegócio, principalmente à inovação e aumento de produtividade, durante mais uma edição da Conexão BASF.
A cada conversa entre a equipe técnica, associados e colaboradores da cooperativa, novas informações foram compartilhadas. Na data, o foco esteve direcionado para a cultura da soja, de modo especial, no controle de doenças.
“Os defensivos agrícolas têm a função de proteger a planta, o que possibilita que elas expressem o maior potencial produtivo, sendo que não buscamos maiores extensões de área cultivada, mas queremos ampliar a produtividade no mesmo espaço disponível e preservá-lo. Essa é a dinâmica da agricultura brasileira”, informou Ivan Veronese, engenheiro agrônomo de desenvolvimento de mercado.
Quem passou pela carreta, durante o mês de novembro nas cidades de Chapecó, em Santa Catarina, e Erechim, no Rio Grande do Sul, teve a chance de conferir mais detalhes sobre o novo fungicida Belyan e, ainda, estreitar a conexão com a cultura da soja (considerada a principal em âmbito nacional) e prospectar a safra 2023/2024.
“Observamos o clima de El Niño que deve perdurar durante todo o ciclo da soja. Com base em outras fases semelhantes, sabemos que a tendência é de chuva intensa e calor, com tendência de inverno menos rigoroso. Diante disso, vale um alerta para as sobras de soja voluntária (guacha), que ficaram na pastagem, no trigo ou nas beiras de estrada, pois servem de ponte verde para doenças como ferrugem e oídio. Muito além, no momento do plantio da soja, essa ponte poderá se tornar uma fonte de inóculo, o que permitirá que a doença entre mais cedo na lavoura e se multiplique mais rapidamente. Nosso objetivo é mostrar aos produtores as ferramentas disponíveis, mas essencialmente, o momento mais oportuno de fazer as aplicações, a forma adequada, os intervalos, os quais serão muito importantes para a safra“, completou Ivan.
Ao citar investimentos em pesquisas voltadas a melhorias de produtividade, Ivan apontou que é preciso considerar o tempo de estudo e a abrangência de todo o complexo de produção vegetal do País.
“Em média, uma molécula para ser projetada, leva de 10 a 15 anos. Isso acontece porque não basta ser um componente muito bom para o controle de doenças, mas deve ser ambientalmente correta, com baixa toxicidade, e isso, além de ser uma exigência legal, é imprescindível para possibilitar legitimidade ao processo”, explicou ao citar que a expectativa da BASF é lançar, até 2030, em média, 2,5 produtos novos ao ano.
“São muitas novidades que visam melhorar a rentabilidade no campo, independentemente do tamanho da propriedade”, ressaltou.
Comprometidos com os avanços na cultura de grãos, o casal de associados da Cooperalfa, Gilmar e Elenice Finco, aproveitou a manhã para visitar a carreta e trocar ideias com os profissionais.
“Ficamos muito agradecidos por mais esse momento oportunizado pela nossa Cooperalfa, pois assim, conhecemos novos produtos que impactam positivamente na produção. Temos a necessidade de contar com suporte no enfrentamento de doenças e sempre temos essa ajuda da cooperativa. Vale lembrar que para obtermos lucro e o retorno esperado, é fundamental investir nos produtos certos e evitar prejuízos”, disse Gilmar.
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