Por Rica Barros, CEO da Pareto
Já dizia o velho ditado: “tempo é dinheiro”. O provérbio extremamente popular por todo o planeta, foi citado pela primeira vez por Benjamim Franklin em 1748.
Inventor famoso e pai da Revolução Americana, também estampa as notas de US? 100. Mas, assim como Franklin já sabia, apesar de secular, a frase é presente até hoje — e o desafio de “recuperar o tempo” também.
Mas-antes vamos falar da questão financeira. Há duas décadas, surgia o termo “cashback”, seu dinheiro de volta, nos EUA.
A proposta ganhou força por todo mundo, e no Brasil não seria diferente.
Dados do Sebrae de 2019 já apontavam 6,4 milhões de estabelecimentos cadastrados em programas do gênero, enquanto só nos últimos 12 meses, cerca de R? 7 bilhões já foram movimentados com a prática no país. Reflexo de que virou tendência.
Se a recuperação de dinheiro faz tanto sucesso, será que não podemos pensar também em “recuperar o tempo” perdido?
Hoje, muito se discute um aproveitamento melhor de cada minuto para momentos mais agradáveis e desestressantes, como aprender algo novo, sair com os amigos ou curtir com a família.
Coisas que muitas vezes ficam em segundo plano pela necessidade de cumprir tarefas simples, mas que demandam horas preciosas.
Assim, como seria possível pensarmos em “timeback”? Se ainda é humanamente impossível voltar no tempo, já é possível, ao menos, evitar o desperdício dele.
A tecnologia avançou de tal modo em que muitas funções já podem ser automatizadas e permitir às pessoas voltarem a curtir e desacelerar a rotina de trabalho.
E foi a partir de muita tecnologia somada às necessidades do mercado que criamos uma Inteligência Artificial capaz de trazer a economia de tempo, até 3 anos resumidos em 1, ao robotizar tarefas manuais e puramente analíticas.
São quase 5 mil horas a menos, em média, de trabalho ao ano. Imagina quantas novas coisas podem ser feitas nesse período?
Mais de 15 mil empresas, de 84 países, já decidiram dar um passo além na transformação digital conosco. O “timeback” veio para ficar.
Estamos promovendo a inteligência artificial como impulsionadora do ser humano, não para substituí-lo. Queremos que os profissionais foquem em atividades estratégicas, inovadoras e não percam tempo com atividades meramente repetitivas.
Por que não estimularmos uma revisão de tantos momentos que perdemos com processos manuais? Tempo, sim, é dinheiro, mas também é qualidade de vida, lazer e conhecimento.
A sociedade evolui constantemente. Esse é mais um passo da evolução: olharmos mais para nós e para o valor do nosso tempo – que certamente vai mudar com o “timeback”.