Declaração de amor e respeito à nossa gente

Quando assistimos às manifestações da ‘Turma da Graxa’, nas Passeatas das Cases, temos um pequena ideia do que a pandemia fez com nossa gente.

Pequena, porque vemos uma fatia apenas das milhares de pessoas que representam o nosso mercado. Portanto, das milhares de famílias que, no mínimo, há quatro meses, não têm da onde tirar o seu sustento.

São produtores, planners, designers, atendimentos, comerciais, administrativos, apoio, fornecedores sem fim, de A&B, montadoras, luz, som, projeção, casting etc., etc., etc….

Ou melhor, são avós, pais, mães, filhos, netos, gente, nossa gente, gente técnica e profissional, que emociona e se emociona, faz corações palpitarem e têm os seus a palpitar de angústia e ansiedade, provocam experiências, e, hoje, vivem suas piores experiências de vida.

E por quê?

Porque gente indiferente, aproveitadores de situações, cedem a lobby de grupos de interesse com mais grana e permitem volta dos que não foram, se valendo, se aproveitando de um momento sério, importante, argumentando que “provocamos aglomeração”.

O que provoca aglomeração é permissibilidade sem fiscalização.

Por exemplo, quando se aprova banho de mar, encontros em parques, cultos e não se fiscaliza ou se contrata gente que sabe lidar com grandes públicos, controlando-os.

Sabem de quem estou falando?

De nós mesmos.

Como falei em meu último texto, políticos têm nos prejudicado por não saberem nada sobre nosso trabalho, que se acham produtores mas não fazem check-list nem da própria vida.